Saiba como soltar o freio de estacionamento elétrico do seu carro quando você ficar sem bateria.
O freio de estacionamento elétrico vem se popularizando cada vez mais em nosso mercado automotivo, além de ser mais prático que a tradicional alavanca ao lado do banco do motorista, ele libera o espaço no console central da cabine.
Uma das dúvidas ao adquirir um modelo com esse tipo de item é: o que pode acontecer se o carro ficar sem bateria? O veículo fica solto? Ou, se ficar travado, como faço para empurrá-lo?
Para começo de conversa, é importante saber que não, o carro não fica solto, independente da bateria estar ou não carregada. O freio de estacionamento elétrico necessita de corrente elétrica para ser ativado ou desativado, porém, o sistema é projetado para manter o equipamento travado em caso de pane.
As pinças de freios possuem pequenos motores que não precisam de corrente elétrica para bloquear as rodas. Mas, ao mesmo tempo, surge outro problema: se a bateria descarregou e o freio de mão elétrico está ativo, como se destrava o carro se for necessário empurrá-lo para rebocá-lo?
“Desbloqueando” o freio de estacionamento elétrico
O freio de estacionamento ou de emergência sempre foi operado por cabos para que, caso haja perda de fluido do sistema hidráulico principal, se consiga parar o veículo com segurança.
Para soltar o freio de estacionamento elétrico é preciso apelar para a tradicional alavanca (ou um botão), que está escondida de diversas formas, conforme o modelo do carro. Para descobrir onde está esse botão ou alavanca é necessário consultar o Manual do Proprietário.
Na maioria dos carros, o botão ou alavanca normalmente fica sob coberturas plásticas. A localização deles varia, e podem ir de um parafuso no assoalho até uma alavanca escondida sob o estepe no porta-malas.
Posição Parking do câmbio
Ao ficar sem bateria, pode ser que o carro fique travado com o câmbio na posição parking, bloqueando assim o movimento das rodas. Nos carros populares basta remover parcialmente a coifa do câmbio para o destravamento do mecanismo.
Mas como muitos modelos têm adotado alavancas de câmbio eletrônicas (que não têm conexão direta com a transmissão), o processo nestes casos pode ser mais complexo. Nessa situação é necessário acionar um mecanismo no próprio motor ou até mesmo o uso de uma chave de boca específica diretamente sobre a caixa de câmbio.
Carregar a bateria em momentos de emergência
Outra alternativa para tentar resolver o problema de freio de estacionamento elétrico travado e do carro desligado como um todo é tentar recarregar a bateria de forma emergencial.
Para carros a combustão, o processo é mais simples, porém exige cuidado. O procedimento é chamado popularmente como “chupeta da bateria” e você vai precisar de cabos especiais para conectar seu carro a outro veículo com uma bateria boa.
Após comprar os cabos em uma autopeça, certifique-se que não haja ninguém no interior do veículo no momento de conexão dos cabos. Isso porque, em caso de pane elétrica, pode haver o acionamento dos airbags.
Antes de começar a fazer a ligação elétrica entre os carros, certifique-se também de que o automóvel que vai receber a carga está com a chave na posição desligada e não esteja encostado no outro automóvel.
Depois, ligue os polos positivos das duas baterias e ligue o polo negativo da bateria que vai fornecer a carga ao ponto de aterramento do veículo que vai recebê-la, na carcaça do motor. Depois disso, ligue o motor do carro com bateria e deixe ele em marcha lenta. Em seguida, dê a partida no carro que está recebendo a carga.
O ideal é deixar os cabos ligados por dois ou três minutos, até que o motor do veículo com a bateria descarregada comece a funcionar de maneira uniforme. Com o carro que teve a bateria descarregada funcionando, chegou a hora de desfazer a conexão.
No veículo que está recebendo a carga, ligue equipamentos como o desembaçador traseiro e o ventilador para reduzir picos de tensão no momento da desconexão dos cabos. Depois, retire o cabo negativo e deixe para remover em seguida o cabo positivo, tomando cuidado para não encostar os terminais negativos nos positivos.