Você já ouviu falar de Martelinho de Ouro? Conheça como surgiu a técnica e quando ela deve ser utilizada
Possuir um veículo te expõe automaticamente a custos inesperados. O menor dos problemas, como pequenas pedras que atingem o carro durante o percurso ou pequenas batidas em estacionamento podem representar um grande gasto.
Para amenizar esse problemas, o mercado então criou o famoso martelinho de ouro, serviço famoso e muito recomendado nestas situações. A manutenção é uma técnica artesanal de reparo que isenta a necessidade de pintura na parte atingida. Devido a sua funcionalidade, acaba sendo um serviço mais barato de funilaria.
História do martelinho de ouro
Já disseminada na maioria das oficinas de funilaria, a técnica do martelinho de ouro surgiu na década de 70, dentro das fábricas e montadoras de automóveis, onde era utilizada para remover amassados dos modelos que estavam sendo montados.
Lá fora, é conhecido como PSSMR – PaintLess Shrinking Sheet Metal Repair – que em tradução livre significa: reparação sem pintura de chapas de metal. Seu nome popular se deu por utilizar um pequeno martelo como ferramenta especial e precisa ser feita por um profissional de “ouro”. Para realizá-lo é necessário bastante paciência e precisa ser feito inteiramente de forma artesanal.
A técnica
Tecnicamente falando, o martelinho de ouro realiza um “repuxo por tração” na lataria do veículo. Seu objetivo é submeter o local amassado a retornar para sua forma original com golpes bem cuidadosos.
Por ser uma técnica antiga, os profissionais foram se aperfeiçoando com o passar do tempo, contando atualmente com vários mecanismos que se diferem de acordo com o lugar e a técnica própria do funileiro. Além de martelos, alguns profissionais usam ganchos, pedaços de madeira, soprador térmico, correntes e até mesmo tacos de sinuca.
Economia para o bolso
Serviços de manutenção que ajudem a diminuir os gastos com seu veículo, principalmente aqueles que não foram planejados, sempre são bem vindos. Quando falamos de batidas ou acidentes de maior complexidade, deixar o carro rodando sem reparo afeta a segurança dos passageiros.
Já os pequenos amassados e arranhões podem gerar desvalorização na hora da revenda do automóvel, já que é interpretado como desleixo e falta de cuidado. Antes de deixar o “arranhãozinho” para lá ou permitir que os pequenos danos a lataria se acumulem, lembre-se que com o passar do tempo a situação vai piorando.
Para evitar esses problemas, procurar um martelinho de ouro ajuda a deixar seu carro bem cuidado aos olhos do mercado e também faz com que você gaste menos, já que seu custo é menor do que de um conserto mais trabalhoso. Normalmente, o serviço custa entre R$ 80 e R$ 100 por amassado.
Como saber a hora de ir a um martelinho de ouro?
A técnica do martelinho de ouro é indicada em casos simples, como por exemplo riscos, arranhões superficiais ou amassados leves, que tem efeito apenas estético e não atrapalham o funcionamento do veículo.
Se você pretende vender seu carro, passar antes no martelinho de ouro é essencial, já que o comprador olhará os mínimos detalhes do veículo. Abaixo listamos alguns detalhes importantes que farão você levar ou não seu carro a uma oficina especializada em martelinho de ouro:
- Estado da pintura: Para o martelinho de ouro funcionar no seu carro é necessário que a pintura não tenha sido danificada. Além de dar a cara do carro, a pintura é responsável por proteger a lataria, por isso, se danificada, precisa ser reaplicada.
- Local do amassado: Existem partes do veículo que não podem ser consertadas com a técnica do martelinho de ouro, por isso batidas próximo a dobras, chapas ou vincos tornam o serviço inviável.
- Conhecer um bom profissional e pesquisar bem: Assim como tudo na vida, há pessoas capacitadas e especializadas no que faz, logo, procurar por elas é garantia de serviço de qualidade. Ir em um profissional mais barato, porém com um serviço de menor qualidade fará com que o trabalho que deveria ser simples se torne mais complexo do que realmente é. O martelinho de ouro é encontrado em oficinas mecânicas ou com profissionais autônomos. Buscar por reparadoras e oficinas referência no mercado é o mais indicado.
