O hatch compacto Ford Fiesta foi produzido no Brasil em três gerações e agrada a diferentes públicos; saiba mais sobre o modelo a seguir
O Ford Fiesta estreou no mercado automotivo brasileiro em 1995, em sua 3ª geração. Inicialmente importado da Espanha, ganhou produção nacional já no ano seguinte, quando foi lançada por aqui a 4ª geração do compacto.
Depois desse Fiesta brasileiro pioneiro, o hatch foi comercializado também na 5ª e na 6ª gerações. Automóveis que podem ser encontrados em grande número no mercado de carros usados principalmente por conta do apelo de baixo custo dos carros de 4ª e 5ª geração. Conheça mais sobre o hatch da Ford a seguir.
As gerações do Ford Fiesta
O Ford Fiesta de 4ª geração foi o primeiro automóvel lançado pela marca americana no Brasill após o fim da Autolatina.
Produzido em São Bernardo do Campo (SP), era visualmente idêntico ao carro vendido na mesma época no mercado europeu, trazendo inclusive a mesma linha de motores: os 1.0 e 1.3 da veterana linha Endura-E e também o moderno 1.4 16V Zetec-SE na versão de topo CLX 1.4.
Essa geração recebeu uma reestilização em 1999, como linha 2000, o Fiesta ganhou os novos motores Zetec Rocam 1.0 e 1.6, de produção brasileira e que substituíram os propulsores Endura-E e Zetec-SE. Um dos destaques dessa geração foi a série especial Sport, que trazia um kit aerodinâmico exclusivo e podia ser adquirido nas motorizações 1.0 e 1.6.
Foi nessa geração que o compacto foi vendido pela primeira vez no mercado automotivo brasileiro na carrocerias sedã, que vinha importado do México. Durou até 2006, na versão de entrada Street.
A 5ª geração veio em 2003. Diferente do antecessor, era produzido na então nova fábrica de Camaçari (BA) e trazia um projeto simplificado em relação ao carro europeu, além dos motores 1.0 e 1.6 da linha Zetec Rocam. Essa geração teve a opção de um 1.0 sobrealimentado, que recebeu o nome Supercharger e contava com um compressor mecânico no motor para desenvolver 95 cv.
Além da carroceria hatch de cinco portas, foi produzido também na variação sedã. Em 2007 e 2010, o modelo ganhou duas reestilizações exclusivas para o modelo feito no Brasil, que distanciaram o compacto ainda mais do seu equivalente europeu. Durou até 2014.
A 6ª geração veio em 2010. Inicialmente importado do México na carroceria sedã, ganhou a variação hatch de cinco portas no ano seguinte. Desta vez, trazia novamente o visual em sintonia com os mercados internacionais, além do motor 1.6 da família Sigma.
A fabricação nacional veio em 2013, acompanhada de uma reestilização visual e do lançamento de uma opção 1.5 da família Sigma. Posteriormente, o modelo incorporou ainda o motor 1.0 turbo EcoBoost. Em 2017, veio uma reestilização exclusiva pra o Brasil. A produção local foi encerrada em 2019.
O Ford Fiesta no mercado de usados
Os Fiesta de 4ª e 5ª geração são opções interessantes para os que buscam carros acessíveis e de bom custo-benefício, podendo ser encontrados no mercado de carros usados por valores abaixo de R$ 20 mil (4ª geração) e por volta de R$ 15 mil a R$ 30 mil (5ª geração).
No caso dos carros de 4ª geração, priorize os exemplares da linha 2000 para a frente, que já contam com os motores Zetec Rocam, de manutenção mais fácil e com melhor desempenho.
No Fiesta de 5ª geração, se você busca bom desempenho deve partir diretamente para o 1.6 e fugir dos 1.0 Supercharger, que são mais gastões. Nos dois casos, vale apostar em carros com bom histórico de manutenção, já que o sistema de arrefecimento é um dos pontos críticos do motor Zetec Rocam.
Já o Fiesta de 6ª geração agrada pela boa oferta de equipamentos de segurança e pelos bons motores da família Sigma. Em termos de conteúdo, a melhor safra é a dos hatches de produção nacional. Mas fuja dos carros equipados com o problemático câmbio automatizado Powershift
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