A Audi estuda a possibilidade de adicionar uma picape a sua linha de produtos; confira mais detalhes a seguir
A Audi estuda a sua entrada no mercado de picapes. Pelo menos é o que o CEO da Audi, Markus Duesmann, confirmou recentemente em uma conferência para a imprensa.
“Não posso prometer que faremos uma, mas estamos analisando isso”, afirmou o executivo, que acrescimento ainda que a marca do Grupo Volkswagen deverá revelar em breve um carro-conceito com caçamba.
Se a Audi prosseguir com os seus planos, um dos caminhos seria criar um modelo médio tradicional, feito sobre a base da Volkswagen Amarok de 2ª geração. Modelo que será produzido a partir deste ano na África do Sul e que, por sua vez, compartilha o seu projeto básico com a nova Ford Ranger.
Outra possibilidade seria um modelo mais sofisticado e menos utilitário, equipado com propulsão elétrica para disputar os mesmos clientes de picapes como Tesla Cybertruck e a GMC Hummer EV.
Design
Por ser a primeira picape da Audi, espera-se que o design do modelo tenha um papel muito importante em seu lançamento. Alguns veículos de comunicação dizem que seu exterior será elegante, baseado na mais recente linguagem de design da marca.
A enorme grade que a Audi exibe há um tempo em seus modelos se adapta muito bem à picape, dando o tipo de dianteira ameaçadora que a maioria dos consumidores procuram em um veículo como esse. Uma das únicas certeza é sobre a faixa de LED embaixo dos faróis.
Já o restante do corpo do carro deve ser padronizado com outros modelos do segmento. Ainda assim, não esperamos ver uma variedade de estilos de cabine na oferta, o que geralmente é o caso desses veículos. Provavelmente, a picape da Audi virá apenas em algum tipo de layout de cabine dupla.
Mercado
Se uma picape da Audi realmente chegar ao mercado, não será a primeira vez que uma marca premium alemã decidirá investir nesse mercado. Em 2017, a Mercedes-Benz se valeu da sua parceria tecnológica com a Aliança Renault-Nissan para mostrar a picape Classe X.
Compartilhando o mesmo projeto básico da Nissan Frontier, tinha a opção de motores do fabricante japonês e também da própria marca da estrela.
A produção do modelo começou naquele mesmo ano, numa fábrica da Nissan na Espanha, com a promessa de que o modelo seria feito também na Argentina, viabilizando a sua venda no Brasil.
Mas a baixa procura pelo modelo – combinada a problemas contratuais que enterraram a produção na Argentina – fizeram com que a Mercedes-Benz optasse por descontinuar a produção da picape já em 2020.