Anfavea comemora aumento na venda de veículos no país, mais de 204 mil veículos foram emplacados em novembro
A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) divulgou hoje (07) o levantamento mensal de vendas e produção de veículos no Brasil. Segundo a associação, as vendas de veículos cresceram no mercado automotivo brasileiro em nobembro. Uma alta de 12,8% sobre o mês de outubro e 17,9% comparando com o mesmo mês de 2021.
De acordo com o levantamento, mais de 204 mil veículos foram licenciados. A associação afirma que novembro teve a melhor média diária de venda de carros em quase dois anos. A média é de 10,2 milhões de veículos vendidos por dia.
“É o melhor resultado desde dezembro de 2020, apesar da inflação e das dificuldades de crédito. O varejo continua num bom ritmo de recuperação, e as vendas diretas cresceram muito”, afirmou o Presidente da Anfavea Márcio de Lima Leite.
Venda Veículos Elétricos
Um setor que apresentou crescimento expressivo foi o de veículos eletrificados. Até novembro, mais de 43,7 mil veículos elétricos ou hibrídos foram vendidos, no ano anterior foram 30,4 mil carros. Desses vendidos em 2022, cerca de 7.500 são carros com tecnologia plug-in e o resto, em sua maioria, hibrídos comuns.
Ocorreu também um aumento de modelos de veículos eletrificados no país, em 2021 eram apenas 163 modelos, atualmente são 255 opções no mercado.
“Isso mostra que a indústria está se preparando para oferecer novas tecnologias visando a descarbonização do país”, destacou Lima Leite.
Produção de Veículos
A produção de veículos também está em alta. Em novembro 215,8 mil veículos foram produzidos, número 5% maior que o mês passado. A expectativa da Anfavea é que o total de veículos produzidos em 2021, 2.248 milhões, seja superado ainda nessa primeira semana de dezembro.
Expectativa 2023 – Venda de veículos
Apesar da alta das vendas e produção, o patamar do mercado automotivo pré-pandemia ainda não foi reestabelecido. A associação deve divulgar a expectativa para o próximo ano em janeiro. “A indústria precisa trazer o consumidor de volta, a carga tributária é desafiadora”, refletiu Márcio de Lima Leite.