> Tecnologia Automotiva > Entenda a diferença entre câmbio automático e câmbio automatizado

Entenda a diferença entre câmbio automático e câmbio automatizado

Hyundai HB20 Platinum Plus 4

Nem toda transmissão que dispensa a troca constante de marchas é automática; saiba a seguir as diferenças entre os tipos de câmbio automático e automatizado

Visualmente pode parecer a mesma coisa. Afinal, um carro sem pedal de embreagem e com uma alavanca de câmbio sem as marchas “numéricas” só pode ser uma automático, certo?

quanto vale o seu carro na instacarro

Mas não é bem assim. Os carros atuais podem ser equipados com transmissões automáticas convencionais e também com as chamadas caixas automatizadas. Ambas são bem diferentes e a sua escolha impacta também nos custos de manutenção do veículo ao longo do seu uso.

Câmbio automático

Convencional

Hyundai HB20 Platinum Plus 4

O automático na verdade pode ser dois tipos de cambio: convencional ou CVT. O primeiro é composto por engrenagens planetárias ligadas ao motor por meio de um conversor de torque, dispensando a necessidade da embreagem de fricção.

A variação de rotação e velocidade do veículo muda a pressão do fluído hidráulico e provoca a abertura e fechamento de válvulas que comandam a troca automática de marchas. Válvulas que nos carros atuais são comandadas por um sistema computadorizado. Entre os carros compactos com esse tipo de câmbio estão o Hyundai HB20, o Chevrolet Onix e o Volkswagen Polo.

CVT

honda city touring seda alavanca de câmbio

Já o CVT, de maneira simplificada, é composto por polias ligadas por uma cinta metálica, que permitem variar as relações de marcha permitindo que, teoricamente, um carro atinja altas velocidades mantendo a rotação constante.

Assim como os automáticos convencionais, alguns CVT contam com a opção de trocas de marcha manuais, em que são definidas configurações fixas para simular o comportamento de uma transmissão comum. No mercado automotivo brasileiro, os carros compactos 0 km com o sistema são o Fiat Pulse e o Honda City.

Embora possam ser encontrados também em carros esportivos, em geral, os câmbios automáticos são transmissões que favorecem uma rodagem mais suave e menos esportiva. A única rotina de manutenção é a troca periódica do lubrificante, cujo intervalo varia de acordo com a marca e o modelo do automóvel.

Câmbio automatizado

Embreagem simples

fiat gsr

O câmbio automatizado também pode ser de dois tipos: de embreagem simples ou dupla. Mas ambas tem um princípio básico de funcionamento muito semelhante.

Basicamente, trata-se de um câmbio manual que recebeu um sistema automatizado (de comando eletrônico ou eletrohidráulico) para o acionamento da embreagem e troca de marchas.

Embora já tenha sido popular nos carros compactos vendidos no Brasil, o câmbio automatizado de embreagem simples acabou caindo em desuso nos últimos anos. Principalmente por conta do seu funcionamento pouco suave nas trocas.

Entre os sistemas já oferecidos no mercado automotivo brasileiro estão o I-Motion, da Volkswagen, o Easy-R, da Renault e o Dualogic/GSR, da Fiat.

Não exige a troca periódica de lubrificante. Mas o custo de troca da embreagem é significativamente mais alto que o de um câmbio manual.

Ele é formado por dois adutores e uma central eletrônica que controla a embreagem e faz o ajuste do torque, permitindo que as trocas de marcha aconteçam com rapidez e suavidade. 

Dupla embreagem

audi a3 sportback amarelo seletor de marchas

O câmbio de dupla embreagem, como diz o seu nome, é um câmbio automatizado com… duas embreagens. Uma comanda as marchas pares e a outra, as ímpares.

Com isso, este tipo de transmissão acabou se tornando quase um padrão para os modelos esportivos, por conta do seu funcionamento suave combinado com a agilidade de trocas, já que a marcha seguinte sempre está pré-engatada.

Essas caixas podem ser do tipo secas (vistas geralmente em carros menos potentes) ou com embreagens banhadas em óleo (carros mais potentes).

Apesar do ganho em termos de desempenho, a sua manutenção é cara e exige mão de obra especializada. No Brasil, os exemplos mais conhecidos são o Powershift, da Ford, o DSG, da Volkswagen, e o S-Tronic, da Audi.

Acesse nosso Guia Instacarro

Confira o preço do seu carro atualizado

Clique aqui

Posts relacionados

Resposta de 0

    1. Olá, Elias! 🙂

      Dependendo do carro e do modelo, a letra “S” representa o modo “sport”, que deixa o carro mais leve para acelerar em situações de rodovias. Para dar aquela famosa sensação de esportividade. 🙂

  1. ola tudo bem ? tentei achar na internet mas não encontrei ainda em 6 sites que fui, então como ta aberto aqui, gostaria de saber se ao estar em movimento pela ré .. posso passar a marcha para o N e depois o D? ou é preciso estar com o carro parado para assim acionar o D? eu tenho esse costume de fazer apenas em terreno plano, e não dá tranco, mas gostaria de saber mais sobre o uso correto.

    1. Oi, Claudia. Tudo bem? Não, não precisa desligar para dar ré, basta parar o veículo, manter o freio pressionado e engatar a ré. Em seguida é só soltar o pé do freio que o carro vai dar ré. Você pode controlar a velocidade só no freio, ou então, acelerar o tanto que for preciso.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *