Um feirão de veículos é uma das formas mais populares de se vender modelos de carros usados. Normalmente, o evento acontecem nos fins de semana em um local onde os veículos são expostos. Um dos mais conhecidos, por exemplo, é a feirão AutoShow no Anhembi, realizada na zona norte de São Paulo.
Os veículos podem ser vendidos por pessoas físicas, que desejam se desfazer de seus automóveis. Porém, será mesmo uma solução mais econômica e viável participar de um feirão de carros?
Se quiser saber mais sobre as vantagens e desvantagens de vender um automóvel no feirão, confira o post completo abaixo.
Vender um carro no feirão de carros: vale a pena?
Vender um carro em uma feira de automóveis até que é fácil, devido a grande procura do público, mas nem sempre resulta no melhor preço.
É financeiramente confortável apenas para quem compra, pois, dependendo da necessidade de urgência na venda do veículo, o dono terá que aceitar um valor abaixo do esperado e, consequentemente, sair no prejuízo.
Para estabelecer um preço que também seja vantajoso para você, procure se informar sobre:
- Valor de revenda do veículo;
- Quanto vale seu carro segundo a tabela Fipe do mês;
- O percentual de desvalorização do veículo, pois o comprador provavelmente vai se atentar para isso.
Lembre-se que dificilmente você conseguirá vender o seu veículo acima do preço da tabela Fipe.É provável que ofereçam um valor mais baixo do que o pretendido. Nesse caso, você não conseguirá o montante de dinheiro esperado.
Tenha cuidado ao comprar um carro no feirão de carros
Para comprar um carro em qualquer feirão do automóvel, tenha precaução. Procure informações sobre o local que está oferecendo o evento a fim de saber se ele está regulamentado.
E, claro, tome cuidado com quem você negocia. Algum vendedor pode tentar enganá-lo, por isso é sempre bom estar em alerta. Tenha certeza de que é confiável.
Analise o preço do veículo: Saber o seu valor de revenda é essencial para começar uma negociação. A depreciação mensal do valor do carro também deve ser considerada, pois, bem como todos os impostos e custos de manutenção, é um gasto ao dono do veículo.
Transferência de veículo: A responsabilidade é de quem compra o automóvel. Portanto, para ter a menor dor de cabeça possível, verifique:
– Se não há nenhum débito pendente;
– Cheque o histórico do veículo, a fim de saber mais sobre a frequência dos seus problemas mecânicos, ou até se o carro já foi recuperado de uma perda total;
– Tente levar para o feirão um mecânico de confiança que consiga fazer a avaliação na hora.
Já a parte financeira costuma ser um pouco mais fácil. Vários feirões possuem parcerias com bancos.
As taxas de juros menores são oferecidas e facilitam para o comprador o financiamento do veículo. E também, com alguns lojistas, o IPVA do carro é grátis. Nesses casos, as empresas arcam com o custo. Vendedores particulares, no feirão de carros, provavelmente só aceitam pagamentos à vista.
7 desvantagens de participar de um feirão
1. Pouca infraestrutura
Os feirões costumam acontecer em locais de espaço amplo, como estacionamentos de shoppings e de supermercados ou áreas abertas.
Essa estrutura é pouco confortável: Os carros são expostos debaixo do sol ou chuva, pois sequer existem locais com sombra para favorecer os veículos, seus vendedores e visitantes.
Ainda que alguns eventos contem com opções para entreter os visitantes, não significa exatamente uma “opção de lazer” no fim de semana.
Quando existem banheiros, eles não são adequados para você, pois geralmente são sujos — e menos ainda para sua família, se ela for acompanhando.
2. Há insegurança jurídica
O contato feito com o vendedor do veículo ocorre somente naquele momento, no início da negociação e quando de sua conclusão.
Isso torna difícil conseguir localizá-lo futuramente, caso seja necessário. Imagine que muitas vezes é preciso resolver problemas, devido à procedência do carro vendido. Não existirá um contrato de compra e venda com cláusulas, ainda que mínimas, para resguardar os envolvidos naquela negociação.
Até mesmo quem leva os veículos para vender nessas feiras corre riscos, da mesma forma, pela falta de contrato e insegurança diante do paradeiro do comprador.
Além disso, por acontecerem nos finais de semana, muitas vezes aos domingos, a negociação pode não ser concluída naquele dia.
Receber e pagar em espécie pode não ser a solução mais segura, e agências bancárias ou cartórios não têm expediente nesse dia. Toda a burocracia da negociação terá de ser cumprida em outro momento.
3. Compra e venda não traz garantia
Hoje em dia, é preciso lembrar que os consumidores possuem direito a garantias quando existe a relação entre fornecedor e consumidor.
No caso do feirão, o fornecedor pode ser uma pessoa comum ou um revendedor, e isso não traz segurança alguma para quem está comprando. Todavia, o consumidor não tem direito à garantia de 90 dias, como está previsto no Código de Defesa do Consumidor.
É bem mais seguro, portanto, negociar uma compra ou venda de um carro por meio de uma revenda devidamente constituída do veículo.
4. Os frequentadores são revendedores
A ideia de que negociar diretamente com o consumidor final, ao invés de propor negociações com revendas especializadas de veículos, permeia o universo dos feirões de carros. Porém, é válido salientar que a maioria dos frequentadores dessas exposições consiste, na verdade, em revendedores.
O ponto negativo para você é que boa parte deles não exerce suas atividades de forma regular, nem tem lojas estabelecidas. Contudo, essa negociação será igualmente com um revendedor, mas sem os benefícios e garantias que a revenda especializada proporciona, seja para quem compra ou vende um carro.
5. Os compradores não têm foco e são mais especuladores
Para quem pretende vender, aqui está outra forte desvantagem. O fluxo de pessoas nessas feiras é muito grande e, diante das oportunidades, perdem-se os objetivos práticos da compra.
A ideia de que poderá, mais à frente, encontrar uma oportunidade melhor, mesmo já estando diante de uma ótima oportunidade, muitas vezes inviabiliza o fechamento rápido do negócio. Logo, as decisões não são tomadas com praticidade e foco.
E sim, algumas pessoas estão lá apenas para exibir seus carros. Tudo isso gera a falsa impressão de que naquele ambiente existem diversas pessoas realmente com intenção de compra, o que nem sempre é verdade.
6. Testar e avaliar o veículo com detalhes? Impossível em feirão de veículos!
O local é cheio, e o espaço é limitado. Normalmente, em um feirão de veículos os carros estão expostos uns ao lado dos outros. Até para abrir a porta pode ficar difícil. Imagine testar o carro ou verificar os seus detalhes?
Não é possível realizar um test drive, por exemplo. Afinal, o vendedor também tem receio de retirar o carro do local em que se encontra na exposição e acabar ficando sem a vaga para ele depois.
Dessa forma, as negociações acabam sendo feitas com base apenas no aspecto visual dos veículos, isso que acaba gerando uma desvantagem para o vendedor, pois perde a chance de mostrar para o possível comprador o desempenho das peças, do motor e do câmbio, passando assim mais confiança na compra.
7. É difícil saber o histórico do carro
Um outro ponto a ser observado é que você não consegue mostrar o histórico do seu veículo com clareza. Muitos compradores ficam desconfiados de vendedores em feirões: por que você está se desfazendo do carro? Ele já se envolveu em batidas? Já teve algum problema judicial com ele?
Em um feirão é difícil verificar informações importantes como:
-Documentação do veículo;
– Número do chassi;
– Existência de multas.
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