Em um mercado recheado de SUVs, sedãs e hatches eletrificados, ser diferente pode ser bom e, ao mesmo tempo, ruim. Esse é dilema vivido pela Ford com a Maverick Hybrid, única picape híbrida vendida no Brasil, e custa R$ 234.890.
Visualmente falando, pouca muda em relação à versão a gasolina. na dianteira, por exemplo, não conta com ganchos de reboque e, na lateral, conta com rodas de 18 polegadas e pneus "verdes".
Atrás, há a presença do logo Hybrid na tampa e, não tão visível aos olhos, a suspensão traseira é de eixo de torção, enquanto na FX4 o conjunto é multibraços (independente).
Por dentro, só o painel de instrumentos traz um novo mostrador analógico que indica quando cada motor está operando e o quanto de regeneração está ocorrendo a cada momento.
Já a central multimídia desperta sentimentos diversos. Se tem boa resolução e é eficiente em seu funcionamento, é pequena, com somente 8 polegadas e espelha celulares Android e Apple somente por fio. Já o sistema de som é bom, com 8 alto-falantes.
Debaixo do enorme capô, a Ford Maverick Hybrid traz o motor 2.5 Duratec do ciclo Atkinson, que gera 165 cv e 21,4 kgfm. Acoplado a ele está um elétrico de 128 cv e 23,9 kgfm e, quando combinados, geram 194 cv e 28,5 kgfm. A tração é somente dianteira.
Ela acelera bem em saídas de semáforo, em subidas íngremes ou ultrapassagens. O problema, para mim, é que a dinâmica de condução mudou bastante. Na FX4 a tração é integral e a suspensão traseira é independente, conferindo à Maverick um comportamento exemplar.
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