A volta na Fórmula 1 da gigante Honda em parceria com a Aston Martin, promete trazer mais força para a equipe
A permanência da Honda na Fórmula 1, a partir de 2026, estava ameaçada. No início da temporada, a Red Bull anunciou que teria em 2026 teria a Ford como fornecedora de motores da equipe, abandonando a parceria com a Honda. Mas, ontem (24), a Aston Martin confirmou que teria a Honda como fornecedora.
A Aston Martin terá as unidades de potência fornecidas pela Honda a partir de 2026, o ano que entrará em vigor o novo regulamento da F1. A mudança no regulamento traz um foco de sustentabilidade ao esporte, já que terá um aumento na utilização de energia elétrica e uso exclusivo de combustível sustentável.
“Uma das principais razões para nossa decisão de aceitar o novo desafio na F1 é que a forma de corrida mais importante do mundo está se esforçando para se tornar uma categoria sustentável, alinhada com a direção que a Honda está buscando em direção à neutralidade de carbono e se tornará uma plataforma que facilitará o desenvolvimento de nossas tecnologias de eletrificação.” comentou Toshihiro Mibe, CEO global da Honda.
O contrato entre a Honda e Aston Martin não é de exclusividade, ou seja, outras equipes ainda poderão utilizar a Honda como fornecerdora.
A Honda, nos últimos anos, passou por um histórico de idas e voltas na Fórmula 1, tendo seu último retorno em 2015, com a mudança para motores V6 e teve parceria com a McLaren. Mas seu último triunfo foi com a Red Bull, a partir de 2019, que trouxe um dos melhores motores do esporte.
Mas em 2021 foi anunciado que a Honda não seria mais a fornecedora direta da equipe, por discordâncias nas mudanças de regulamento em 2022, atualmente a Red Bull desenvolve os motores em parceria com a Honda, o contrato com a Red Bull vai até 2025.