Montadora americana GM estreia na F1 com equipe própria pela Cadillac, mas papel da Andretti Global ainda é uma incógnita. GM promete motores próprios até o fim da década e reforça a importância de infraestrutura compartilhada entre suas operações globais e as da Andretti.
A General Motors oficializou sua entrada na Fórmula 1 como a 11ª equipe do grid a partir da temporada de 2026. Sob a marca Cadillac, a montadora será a primeira equipe norte-americana criada do zero por uma fabricante local desde o início da era moderna da categoria. Após anos de negociações, a FIA e a Fórmula 1 aprovaram a candidatura, marcando um novo capítulo para a principal competição de automobilismo do mundo.
Apesar da aprovação, o envolvimento da Andretti Global no projeto permanece envolto em dúvidas. Embora o nome “Andretti” tenha sido ausente nos comunicados oficiais da Fórmula 1, a Cadillac destacou que Mario Andretti, último campeão americano de F1, ocupará um assento no conselho da equipe. Já Michael Andretti deixou o cargo de CEO da Andretti Global, com Dan Towriss assumindo o posto para facilitar o processo de entrada da GM na categoria.
Inicialmente, a equipe Cadillac utilizará motores fornecidos por terceiros, com Ferrari e Honda sendo as candidatas mais citadas. Contudo, a GM reafirmou seu compromisso de desenvolver um trem de força próprio até o final da década, reforçando sua ambição tecnológica e competitiva na F1.
A infraestrutura do projeto será compartilhada entre instalações nos EUA e no Reino Unido. Locais como Fishers (Indiana), Charlotte (Carolina do Norte), Warren (Michigan) e Silverstone (Inglaterra) serão fundamentais para o desenvolvimento da equipe, aproveitando os recursos existentes tanto da Andretti quanto da GM.
Essa será a primeira nova equipe a ingressar na Fórmula 1 desde 2016, quando a Haas, também americana, estreou na categoria. Com a entrada da Cadillac, a presença dos EUA na F1 deve ganhar ainda mais força, acompanhando o crescimento do mercado norte-americano no esporte.
Quem serão os pilotos escolhidos pela equipe Cadillac na F1 ?
Poucos detalhes foram revelados pela GM/Cadillac, quanto pela própria Fórmula 1. A tentativa de trazer mais uma equipe para o grid está acontecendo há muito tempo, incluindo até uma batalha judicial na Corte Norte-americana da Andretti contra a Liberty Media. Apesar disso, agora que oficialmente teremos mais uma equipe isso dará chance para mais dois pilotos entrarem no grid seleto da F1.
A expectativa de todo brasileiro, é incluir mais um piloto na categoria. Gabriel Bortoleto, que pilotará pela Audi/Sauber em 2025, será o primeiro brasileiro a entrar na F1 em 8 anos. Mas existe outro piloto que há tempos traz a esperança nos fãs: Felipe Drugovich. O paranense é atualmente piloto da academia de deselvolvimento da Aston Martin e já pilotou pela Cadillac. A esperança é que esse relacionamento já estabelecido possa abrir ao menos uma conversa na equipe.
Mas, de acordo com a mídia internacional, as principais apostas são outras, dentre elas: Pato O’Ward, Franco Colapinto, Jak Crawford ou até algum dos pilotos que estão saindo ou sairam da categoria recentemente, como: Valtteri Bottas, Daniel Ricciardo, Kevin Magnussen (que já tem uma história com uma equipe norte-americana como a Haas).
Apesar das especulações, as informações sobre a nova equipe são superficiais por enquanto.
