A FIA deu o sinal verde para a criação da Andretti como 11ª equipe na F1, mas ainda é necessário a equipe passar por mais aprovações, veja o que falta
A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) anunciou nesta segunda (02) que aprovou a entrada da equipe estadunidense Andretti na Fórmula 1, mas para a partir de 2025-2026. Apesar do resultado positivo na análise da FIA, ainda falta um caminho para que a Andretti realmente entre no grid da Fórmula 1.
A candidatura teve que atender aos requisitos esportivos, técnicos e financeiros da FIA para ser recomendada como futura equipe na categoria. Ben Sulayem também afirmou que “o objetivo, após uma rigorosa due diligence durante o processo de inscrição, era aprovar apenas candidaturas que mostrassem potencial para atender aos critérios estabelecidos e enriquecer o esporte”.
A equipe é feita pelo ex-piloto Michael Andretti em parceria com a montadora Cadillac, a Andretti competiu com outras 3 equipes que também pleiteavam a entrada na categoria, mas apenas uma foi aprovada.
A família Andretti tem uma tradição na Fórmula 1, já que Mario Andretti foi campeão mundial em 1978, e o filho, Michael Andretti, também foi piloto da categoria em 1993.
O que falta para a Andretti entrar na Fórmula 1
Além da aprovação da FIA, a equipe norte-americana precisa da aprovação da Liberty Media, que é a detentora dos direitos da categoria, e também das outras 10 equipes no grid.
A aprovação das outras equipes pode ser a maior dificuldade e obstáculo para que a Andretti chegue à Fórmula 1.
A maioria das equipes existentes tem sido publicamente contrária à expansão do grid para qualquer nova entrada. A Fórmula 1 terá três corridas nos Estados Unidos este ano, cinco na América do Norte, e tem como meta abrir novos mercados de patrocínio ao aproveitar a popularidade do esporte no país, as constantes tentativas da Liberty Media de trazer o público estadunidense para à Fórmula 1, pode ser um ponto positivo para a Andretti.
No entanto, as equipes já estabelecidas argumentam que investiram muito na Fórmula 1 para que alguém possa simplesmente comprar a entrada. Atualmente, a FIA estabeleceu uma taxa de anti-diluição de US$ 200 milhões (R$ 1 bilhão), que é exigida de qualquer novo participante, mas as equipes argumentam que a expansão diminui a sua participação. Elas alegam que, se a Andretti realmente deseja uma equipe, deveria simplesmente adquirir uma existente. As iniciativas da Hitech, Rodin Carlin e do grupo asiático Lkysunz foram rejeitadas.
Sendo assim, os próximos passos para a equipe será provar seu valor comecial para a Liberty Media e tentar convencer as outras equipes que mais uma concorrência será importante para o esporte.