Um mundo mais verde, com cada vez menos emissões de poluentes e muito mais sustentável para o meio ambiente: essa idealização é considerada um sonho.
Carros são potentes emissores de poluentes, que prejudicam o meio-ambiente em diversos pontos – entre eles, o aquecimento global e o efeito estufa. Pensando nisso, a Volvo, montadora sueca de renome, anunciou que planeja lançar cinco modelos de carro elétrico e/ou híbridos a partir de 2019.
O plano é fabricar apenas três tipos de veículos: os puramente elétricos, os híbridos recarregáveis por meio de tomadas (plug-in) e os chamados híbridos leves, que combinam um pequeno motor a combustão a uma bateria.
Em entrevista no dia do anúncio, o presidente-executivo da Volvo, Hakan Samuelsson, disse que o momento marcava o fim dos carros movidos apenas por combustão interna. Será que esse fim ao qual ele se referiu é apenas para a Volvo ou para todo o mercado?
O mercado mundial dos carros híbridos
Em termos mundiais, o comércio do carro elétrico representa uma porcentagem muito pequena no mercado de veículos: apenas 1% das vendas totais em 2016 envolveram automóveis desse tipo – a maior montadora do ramo é a americana Tesla, pioneira se tratando de carros elétricos.
Porém, é notável que esse mercado está em franco crescimento. Segundo estudo da Bloomberg New Energy Finance, híbridos e elétricos, até 2040, irão representar em torno de 35% das vendas globais de carro.
Atualmente, só um país possui taxas elevadas: a Noruega, onde o carro elétrico representa um quarto do mercado automobilístico local. Para alavancar o comércio dos híbridos e elétricos, o governo local eliminou as taxas sobre automóveis desses tipos, passou a oferecer estacionamento gratuito e ainda permitiu o tráfego em corredores de ônibus. Outros países que se destacam nesse quesito são: a China, o Reino Unido, os Estados Unidos e a Holanda.
Os carros híbridos no Brasil
Apesar da economia gerada pelo plug-in, o problema para se vender um carro elétrico no Brasil são os valores: dentre os mais de 20 modelos disponíveis, nenhum sai por menos de R$ 126.600 – preço do próprio Prius.
A política de impostos aplicada sobre o carro elétrico faz com que o valor de mercado dele seja o dobro do que poderia ser. Para ter como exemplo: na mesma concessionária da Toyota, pelo preço pago no Prius, é possível adquirir um utilitário RAV4 top de linha, assim como uma pick-up Hilux intermediária – dois carros muito mais visados pelos consumidores.
Em decorrência dessa falta de incentivo social e fiscal ao carro elétrico, segundo dados publicados pela Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), desde 2006 foram emplacados apenas 2,5 mil carros híbridos dentro de uma frota que gira em torno de 50 milhões de automóveis.
Além do Prius, alguns dos modelos de carros elétricos disponíveis no mercado brasileiro são: o Lexus CT200h, o novo JAC IEV40, o Ford Fusion Hybrid, o BMW i3 e i8 e também o Mitsubishi Outlander PHEV.
Os benefícios de se ter um carro elétrico
Desde que a indústria automobilística se estabeleceu mundialmente – provavelmente, nos anos 50/60, com o forte investimento dos Estados Unidos na área -, os carros são movidos por gasolina, um combustível altamente poluente. Entretanto, no século 21, a consciência ambiental sobre os mal causados pela combustão do petróleo está totalmente em pauta. Com isso, os investimentos no carro elétrico começaram a decolar – caso da Volvo -, e tendem a transformá-lo em maioria se tratando de veículos particulares.
Provavelmente, o principal benefício de se ter um carro elétrico é o fato de que, além de ser mais barata, a eletricidade tem um rendimento muito maior do que a gasolina. Por exemplo: com o tanto gasto de gasolina para locomover 120 km, é possível dirigir até 1.170 km gastando o mesmo com eletricidade.
Além disso, claro, o carro elétrico é muito melhor para o meio ambiente, pois, quando puramente elétrico, não emite nenhum poluente.
A manutenção também é muito mais simples. Não é preciso, em carros elétricos, se preocupar com peças como filtro de óleo, correias ou a bomba de combustível, pois eles não possuem elas.
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