Design é algo que te chama atenção? Pois é. Tem quem não pensou nisso ao projetar os 10 carros mais feios da história
O visual é o cartão de visitas de um carro. Pouco adianta o fabricante investir em um conjunto mecânico bem acertado se as linhas da carroceria não encantarem o comprador.
Mas nem sempre os fabricantes apostam na beleza como um elemento básico para um projeto. Há casos em que parece que o único propósito era chocar. Já em outros, a funcionalidade é que se sobressaiu.
Confira a seguir os carros mais feios, sendo cinco modelos internacionais e cinco carros feitos no Brasil.
Os 10 carros mais feios da história
AMC Gremlin (1970)
A American Motors Corporation foi um dos grandes fabricantes do passado nos Estados Unidos, sendo um dos grandes responsáveis pela marca Jeep ter chegado até os dias atuais.
Mas isso não livrou a empresa de produzir alguns modelos estranhos. Entre 1970 e 1978, a AMC produziu o Gremlin, um hatch compacto literalmente criado a partir de um sedã com a traseira cortada. Um grande candidato a lista de carros mais feios da história.
Cadillac Seville (1980)
O Cadillac Seville surgiu nos anos 1970 como um sedã de menores dimensões da marca de luxo da General Motors, com a proposta de disputar o mercado com os alemães da Mercedes-Benz e BMW.
Mas sem atingir o público jovem na 1ª geração, a Cadillac resolveu ousar na 2ª fase, em 1980. A carroceria do Seville juntava a frente típica dos sedãs com uma traseira inclinada, semelhante a dos carros de luxo dos anos 1940.
SsangYong Korando (1996)
A SsangYong é uma marca sul-coreana conhecida pelos seus carros de desenho exótico. Um deles era o Korando, lançado inicialmente como um Jeep Willys feito sob licença e que, em 1996, ganhou uma carroceria totalmente nova.
Com traseira e laterais típicas dos 4×4 da época, trazia uma curiosa dianteira com uma grade estreita e com dois faróis redondos. Já o motor não tinha nada de exótico: era um 2.9 diesel feito sob licença da Mercedes-Benz.
Fiat Multipla (1998)
Os italianos são conhecidos por produzirem belos carros. Mas beleza é algo que passou longe da 1ª geração do monovolume Fiat Multipla, feito na Europa entre 1998 e 2004.
As linhas pareciam exóticas e garantiram ao modelo até uma exposição no Museu de Arte Moderna de Nova York. Mas essa ousadia (ou bizarrice?) durou até 2004, quando a Fiat alterou pesadamente a dianteira do modelo para deixá-lo com um visual mais convencional.
Pontiac Aztek (2000)
O Pontiac Aztek surgiu em 2000 como uma boa intenção. Era um utilitário diferente dos modelos tradicionais da terra dos SUVs, que parecia saído dos filmes futuristas.
Mas o estilo assustou o público e o Aztek nunca atingiu a meta de produção da então marca da General Motors. Se tornou um carro cult só no final da sua vida, quando virou o veículo do protagonista Walter White, da série Breaking Bad.
Volkswagen 1.600 Sedan (1968)
O Volkswagen 1.600 Sedan foi a primeira tentativa da Volkswagen do Brasil de produzir um carro familiar para ficar posicionado acima do Fusca.
Mas embora as quatro portas tenham feito o modelo ser bem aceito entre os taxistas, as linhas retas não agradaram ao público e ainda renderam ao modelo o apelido de Zé do Caixão, numa alusão ao personagem interpretado pelo cineasta José Mojica Marins.
Renault Clio Sedan (2000)
O Renault Clio era um típico compacto do final dos anos 1990 e foi um dos primeiros modelos produzidos pela marca francesa em sua fábrica de São José dos Pinhais (PR).
Mas em 2000, a filial brasileira decidiu lançar por aqui o sedã Clio Symbol, modelo lançado inicialmente na Turquia. Apesar do porta-malas de 510 litros, o 3º volume acabava com a harmonia das linhas do hatch.
Mahindra Scorpio SUV (2008)
O SUV indiano Mahindra Scorpio foi produzido por pouco tempo no Brasil. Mas ficou conhecido como um dos utilitários esportivos mais feios já montados por aqui.
As linhas do SUV indiano pareciam um apanhado de referências, com formas arredondadas sendo utilizadas para dar um visual mais atual para a carroceria “caixote”.
Chevrolet Agile (2009)
O Chevrolet Agile surgiu na esteira da crise da General Motors no final dos anos 2000 e foi um dos poucos lançamentos da marca no Brasil naquele período.
O modelo compacto era um combinado de peças de outros carros da linha Chevrolet na época, vestido com uma carroceria que combinava a dianteira considerada desproporcional marcada na lateral por um aplique que pouco ajudava a conferir mais beleza às linhas.
Toyota Etios Cross (2013)
O Toyota Etios surgiu com a proposta de ser um carro de baixo custo da marca japonesa, voltado para países em desenvolvimento. Por isso mesmo, a funcionalidade sobressaiu sobre a beleza no projeto.
Embora fosse elogiado pelas suas qualidades dinâmicas, o Etios desceu alguns níveis na escala da beleza quando ganhou a versão aventureira Cross, que nunca caiu no gosto do consumidor e hoje é uma raridade nas ruas.