Um microcarro francês que é uma ótima solução para quem roda só em cidade: conheça o Citroën Ami
Uma solução da marca francesa Citroën parece estar ganhando bastante adeptos mundo afora: o Ami. O modelo elétrico é um veículo compacto e aparece no mercado como uma das principais apostas para resolver os problemas da mobilidade urbana caótica dos grandes centros urbanos mundiais.
A opção pode ganhar uma fatia dos consumidores importante, já que o modelo se apresenta como prático, por conta do seu tamanho, e para dirigi-lo não é necessário ter CNH. Para os entusiastas de plantão, o veículo já foi flagrado andando no Brasil.
História do Citroën Ami
O compacto foi lançado em 2020, baseado no conceito Ami One Concept, mostrado no ano de 2019, e hoje vem se tornando popular nas ruas do continente Europeu. Por lá, como dito acima, seus condutores não precisam de CNH para dirigi-lo porque o veículo é considerado um quadriciclo. Neste caso, só é necessária uma autorização especial para esse tipo de condução, que pode ser tirada por pessoas bem jovens, inclusive, a partir dos 14 anos.
Outro benefício do Ami é que ele apresenta um bom custo para quem quer gastar pouco com um veículo. Na França, ele é vendido por a partir de 7.390 euros (R$ 40.895), além de ter a opção de usá-lo em um plano de aluguel mensal.
Se o consumidor estiver interessado em alugá-lo no país gaulês, a primeira parcela é de 3.100 euros (um pouco mais de R$ 15.600) e parcelas mensais de 19,99 euros (cerca de R$ 100).
Exterior
Fabricado em Marrocos, o Citroën Ami possui 2,41 m de comprimento, 1,52 m de altura e 1,39 m de largura. Sua carroceria é feita de plástico e seu design faz juz aos modelos elétricos. Na frontal há faróis redondos, enquanto o duplo chevron fica mais próximo ao para-brisa, onde também vão as setas direcionais. A frente tem como opcional os protetores na cor preta.
Já quando falamos da traseira do pequeno, a Citroën não ousou na criatividade, sendo basicamente o mesmo design da dianteira. Entre as pequenas diferenças estão os faróis, que são vermelhos. O modelo possui rodas de 14 polegadas.
Interior
Um dos principais apelos do Citroën Ami são a respeito da forma de abrir as portas, já que estas abrem cada uma para uma direção dependendo se é a do motorista ou do passageiro. O painel do compacto é básico, sem itens como ar-condicionado ou sistema de som, porém possui espaços para colocar o smartphone e um porta-objeto. Há conexão com o aplicativo My Citroën, que é acessado por meio da caixa DAT@Mi.
Nesse aplicativo o condutor encontrará informações relacionadas ao veículo, como autonomia e tempo para chegar ao 100% de carga. Ainda há a opção de customização de alguns itens e acessórios, onde a marca francesa inclui o pacote com gancho na porta, tapetes, redes de porta, entre outros.
A novidade é disponibilizada em nove configurações, contando com o My Ami Colour que possui quatro kits de personalização.
Espaço
Em sua versão “normal”, o Ami possui banco para duas pessoas, porém, existe a versão Cargo, onde o banco do motorista é substituído por prateleiras específicas para carga. Nessa configuração, a Citroën afirma que são mais de 400 litros de carga e uma carga útil de 140 kg.
Conjunto motriz
Falando de motorização, o compacto francês vem com um propulsor elétrico capaz de gerar 8,2 cv de potência, atingindo assim a máxima de 45 km/h. Sua bateria de íons de lítio tem capacidade de 5,5 kWh, que é uma vantagem, já que pode ser carregada 100% em uma tomada de 220V em apenas 3 horas, batendo na casa dos 70 km de autonomia.
Especula-se que a Citroën tenha planos de lançar a versão Cargo com o objetivo de atender aqueles clientes que precisam realizar entregas em lugares de difícil acesso ou onde para se estacionar seja complicado.
Primeiras impressões
O Citroën Ami é um veículo que possui seu charme, principalmente para os fãs de carros pequenos e com teor sustentável. Aqui no Brasil, apesar de já ter sido flagrado, não deve ser vendido em grande escala, principalmente por conta do seu porte que não aguenta o “tranco” das vias locais.
Além disso, provavelmente ficaria mais caro para o consumidor final e não teria a mesma facilidade no carregamento, o que necessitaria de uma infraestrutura melhor nas grandes cidades brasileiras.
Mas nem por isso o sonho do consumidor brasileiro de ter o pequeno pode morrer por completo, já que a indústria está avançando em ter mais pontos de carregamento em nosso país e há o intuito governamental e das montadoras de baratear os modelos elétricos em um futuro breve.