Marcas Fiat: conheça os integrantes do grupo

A Fiat é atualmente uma das integrantes da Stellantis, grupo empresarial que reúne outras 14 marcas da Europa e Estados Unidos; saiba mais a seguir.

A italiana Fiat é uma das marcas de carro mais antigas do mundo, tendo produzido o seu primeiro automóvel, o modelo 4 HP, em 1899.

Depois de um longo período como a principal marca do grupo Fiat S.p.A., em 2014 ela passou a fazer parte do portfólio da FCA (Fiat Chrysler Automobiles), empresa resultante da união do grupo italiano com o Chrysler Group, dos Estados Unidos.

Em janeiro deste ano, foi a vez de outra mudança, quando a FCA se uniu com o Groupe PSA para formar a Stellantis. Atualmente, a Fiat é uma das 15 integrantes deste novo grupo empresarial. Confira as outras marcas a seguir.

Abarth

Fundada em 1949 como uma fábrica de carros esportivos, teve uma trajetória sempre muito próxima da Fiat S.p.A. Virou propriedade do grupo italiano em 1971, quando se tornou o departamento de competições da empresa.

Entre os anos 1980 e 2000, o nome Abarth foi usado apenas para designar as versões de apelo esportivo dos carros da Fiat. Mas isso mudou em 2007, quando voltou a ser uma marca independente, que oferecia carros da Fiat em variações mais nervosas. Atualmente, tem na linha os modelos 595 e 695. Ambos esportivos baseados no Fiat 500.

Alfa Romeo

Criada em 1910, a Alfa Romeo é até hoje é uma das principais marcas de carros esportivos e de luxo da Itália, batizando inclusive uma equipe de Fórmula 1.

Depois de um longo período como uma empresa estatal, a marca foi incorporada pela Fiat S.p.A em 1986. Conta atualmente com uma linha de dois produtos: o SUV Stelvio e o sedã Giulia.

Citroën

A francesa Citroën surgiu em 1919. Com DNA inovador, foi uma das primeiras a produzir carros com estrutura monobloco (Traction Avant, de 1934) e suspensão hidropneumática (DS, de 1955).

Chegou a ser a principal marca de um grupo que incluiu fábricas de caminhões e até a Maserari. Mas em 1974 se tornou parte de uma sociedade com a Peugeot, formando o Groupe PSA.

Chrysler

Fundada em 1925 como a Chrysler Corporation, fez parte do clube dos três grandes fabricantes de automóveis dos Estados Unidos junto com a Ford e a Chevrolet.

Depois de quase “quebrar” nos anos 1970, o grupo se fundiu em 1998 com a Daimler-Benz para formar a empresa DaimlerChrysler. Em 2007, a Chrysler a sociedade foi desfeita. A Chrysler foi salva mais uma vez da falência em 2014, quando passou a compor a FCA.

Dodge

Fundada em 1900 como a Dodge Brothers, passou a ser uma marca do grupo Chrysler em 1928. Ficou conhecido como o braço de veículos comerciais e também pela produção de veículos de gama intermediária, posicionados abaixo da principal marca do grupo em termos de prestígio.

Em 2014, virou parte da FCA. Embora tenha tentado uma expansão internacional no início dos anos 2010, conta atualmente com apenas três modelos bem americanos: o sedã Charger, o cupê Challenger e o SUV Durango.

DS

A DS é uma das marcas mais recentes do grupo Stellantis. Surgiu em 2009 como uma submarca da Citroën, para atender a um público em busca de carros mais requintados.

Atualmente, conta com uma linha de quatro produtos: os SUVs DS3 Crossback e DS7 Crossback, o hatch DS4 e o DS9, um sedã grande que compartilha o projeto básico com o Peugeot 508 e é exclusivo para o mercado chinês.

Fiat e Fiat Professional

A Fiat ainda é uma das principais marcas de automóveis do mundo, com uma forte presença no Brasil, onde atualmente concentra a maior participação no mercado de carros novos.

Desde 2007, existe também a Fiat Professional, que é responsável por vender veículos comerciais da marca italiana em mercados da Europa e Oriente Médio.

Jeep

O primeiro modelo com o nome Jeep, o militar Willys MB, surgiu em 1941. Mas a marca Jeep só foi aparecer mesmo em 1945, quando passou a designar as versões civis do modelo militar produzido pela Willys.

Desde então, a marca americana de utilitários mudou várias vezes de dono, até ser adquirida pela Chrysler em 1987 como parte das marcas da finada American Motors Corporation.

Lancia

Junto da Alfa Romeo, a Lancia era uma das marcas de maior prestígio da Itália no período anterior à Segunda Guerra Mundial.

Incorporada pela Fiat S.p.A em 1969, teve destaque também nas competições nos anos 1970 e 1980, com modelos icônicos como o Stratos e o Delta HF Integrale. Mas conta atualmente com apenas um modelo, o Ypsilon, um compacto lançado em 2011 e baseado na plataforma do Fiat 500.

Maserati

Voltada para carros esportivos, a italiana Maserati surgiu em 1914 e já foi uma das marcas de maior prestígio no automobilismo mundial.

Depois de alguns anos sob o comando da Citroën e da De Tomaso, foi incorporada pela Fiat S.p.A. em 1989. Atualmente, produz os sedãs Quattroporte e Ghibli, além do SUV Levante.

Opel

A alemã Opel produziu o seu primeiro automóvel em 1899 e entre 1929 e 2017 foi o principal braço da General Motors na Europa. Foi assim que carros como o Chevette, o Monza, o Corsa e o Omega acabaram se tornando parte da gama da Chevrolet no Brasil.

Em 2017, a marca foi vendida para o Groupe PSA. Ocasião em que passou a abandonar os produtos dos tempos da General Motors, que deram espaço a novos carros com componentes da Peugeot e Citroën.

Peugeot

O primeiro carro da francesa Peugeot, um modelo a vapor, é de 1890. Desde então, a empresa seguiu como um dos principais nomes do mercado automotivo no país europeu.

De 1975 até a formação da Stellantis, foi a principal marca do Groupe PSA, que desde 2017 incorporava também as ex-GM Opel e Vauxhall.

Ram

Inicialmente usada em veículos comerciais da Dodge, a Ram passou a ser uma marca independente dentro do Chrysler Group em 2010.

Atualmente, o logo Ram está presente em modelos de picapes de médio e grande porte projetadas principalmente para o mercado americano e também em vans e picapes da Fiat comercializadas em alguns países das Américas.

Vauxhall

A britânica Vauxhall começou a produzir veículos em 1903 e entre 1925 e 2017 era uma das marcas integrantes da General Motors.

Durante muitas anos, teve uma linha de produtos composta por variações locais dos modelos da Opel. Estratégia que não mudou nos últimos anos, primeiro com a incorporação pelo Groupe PSA e depois, com a formação da Stellantis.