Omega, Vectra e Astra, Tempra e Marea, Santana e Passat: conheça os modelos de sedãs dos anos 90.
Para quem nasceu dos anos 2000 para cá, o costume é ver SUVs em todos os lugares. Atualmente, os sedãs se tornaram minoria no mercado automotivo, porém nos anos 90 essa realidade era bem diferente.
Mas para você que é fã de boa e velha guarda, separamos sete modelos que fizeram história e deixaram saudade para dezenas de fãs em todo o Brasil. Confira:
Melhores sedãs anos 90: Chevrolet Omega
Inicialmente, o modelo nasceu de uma parceria entre a GM e a Adam Opel AG, em 1986, e a versão que chegou aqui no Brasil estava bem alinhada ao modelo que rodava na Europa.
Para os apreciadores de carros longos, o Chevrolet Omega realmente agradava aos olhos, com uma robusta frente curvada em uma capô que descia até a grade cromada na versão CD (Comfort Diamond).
Quanto à motorização, a fabricante colocou no modelo duas opções de motores nacionais e outra importada. O nacional era um propulsor 2.0 que gerava 116 cv de potência na versão a gasolina e 130 cv no álcool, com 18,6 kgm de torque. Esse motor era oferecido na versão GLS.
Já a versão topo de linha, a CD, trazia duas opções de motores: o motor alemão 3.0 que entregava 165 cv de potência e 23,5 kgfm de torque. Essa versão ainda disponibilizava a opção de transmissão manual de cinco marcas ou a automática com quatro.
Além dele havia a motorização 4.1 (herdado do Opala, mas com melhorias) que gerava 168 cv e 29,1 kgfm de torque. O câmbio era manual de cinco marchas.
Por dentro, o modelo era sofisticado, com itens como ar-condicionado, ajuste elétrico dos faróis, computador de bordo, toca-fitas e toca-CD, o que era um componente de luxo para a época.
Melhores sedãs anos 90: Chevrolet Vectra
O modelo também seguiu o mesmo caminho de seu irmão Omega, sendo lançado em 1988 na Europa. Aqui no Brasil, o Chevrolet Vectra foi fabricado entre os anos de 1993 e 2011.
Na primeira geração, o veículo possuía duas opções de propulsor, ambos 2.0 16V. Para as versões mais básicas, a GM equipava o modelo com o um motor que gerava 116 cv de potência e 17,3 kgfm de torque, enquanto na versão topo de linha ganhava um toque mais esportivo, com 150 cv de potência e 20 kgfm de torque.
A atualização de motorização mais importante aconteceu em 2005, quando Vectra ganhou um motor de 2.4 16V, gerando 150 cv de potência, que nas versões mais completas era acoplado a transmissão automática de quatro velocidades.
Nos anos 90, o modelo oferecia ao público itens de série interessantes já na versão de entrada, como direção hidráulica, trio elétrico, banco do motorista e direção com regulagem de altura e freio a disco nas quatro rodas.
Melhores sedãs anos 90: Chevrolet Astra
O modelo realmente tem uma longa história no segmento automotivo. O Chevrolet Astra começou a ser produzido sob outro nome na Europa desde 1936. Aqui no Brasil, o veículo chegou em 1994 importado da Bélgica.
Nas lojas da GM nos anos 90 era possível encontrar o Astra nas versões notchback, sedã e station wagon.
Em sua segunda geração, o veículo possuía duas opções de propulsor: o 1.8 litros de 110 cv de potência e o 2.0 de 112 cv. Em 2003, o modelo trouxe para o nosso país a versão GSI, com um tom mais esportivo somente na versão hatch. A versão era equipada com o motor 2.0 16v que gerava 136 cv de potência.
Quando saiu de linha, o Astra possuía motorização flex 2.0 presente em toda sua gama, com 133 cv de potência a gasolina e 140 cv no álcool.
Melhores sedãs anos 90: Fiat Tempra
O Fiat Tempra revolucionou o setor automotivo brasileiro ao seu jeito, já que foi o primeiro carro com 16 válvulas por aqui, em 1993, e na sequência, em 1994, foi o primeiro sedã com turbo .
Seu diferencial era o espaço frente aos concorrentes, com entre eixos de 2.54 metros, 1.69 metros de largura e 4.35 metros de comprimento. O porta-malas também agradava quem gostava de viajar, com 550 litros.
Em 1994, o Tempra carregou sob o capô um motor turbo com 165 cv de potência e um torque de 26,5 kgfm. Outro atributo do veículo era a opção de ar condicionado automático, o que foi realmente outra revolução na época.
Melhores sedãs anos 90: Fiat Marea
Talvez o mais polêmico da lista, o Fiat Marea nasceu em 1996 na Europa e tinha como objetivo substituir o Fiat Tempra. Por aqui, o Marea estreou em 1998, nas opções sedã e perua Weekend ELX e HLX.
Italiano de natureza, o modelo carregava um propulsor 2.0 20V que gerava 142 cv de potência e 18,1 de torque. Pouco tempo depois a Fiat apresentou a versão SX com o mesmo motor, porém menos potente, com 127 cv, e a Turbo 2.0 20V de 182 cv e torque de 27 kgfm.
A principal versão do modelo foi a Turbo, que tinha freios específicos, suspensão firme e tomadas de ar no capô, que fez muitos apaixonados por esportivos caírem nas graças do Marea.
Melhores sedãs anos 90: Volkswagen Santana
Esse modelo foi um veículo importante para a Volkswagen no Brasil, já que foi por meio dele que a marca estreou no segmento brasileiro de carros de luxo.
Seu auge por aqui foi entre os anos 80 e 90, sendo que chegou no mercado nacional em 1984 e tendo sua fabricação interrompida definitivamente em 2006.
Aqui no Brasil, inicialmente o Santana tinha a versão de duas portas, inédita no mundo inteiro, e carregava o motor AP-800 de 1.8 litros com transmissão manual de quatro marchas. O veículo entregava 92 cv de potência e 14,9 kgfm de torque, abastecido com etanol.
Uma das principais atualizações do modelo foi em 1998, quando passou a ter injeção mutiponto e motores 1.8 e 2.0 que geravam 99 e 114 cavalos de potência, respectivamente.
Melhores sedãs anos 90: Volkswagen Passat
O modelo foi apresentado ao setor europeu em 1973 e chegou ao Brasil um ano depois, em 1974. Nas ruas brasileiras era possível encontrar a versão fastback de duas portas, e em 1977 a com quatro portas.
Inicialmente, o veículo possuía o motor 1.5 com 78 cv de potência e 11,5 kgfm de torque. Em 1984 a marca alemã apresentou uma versão que ficou bem popular por ser mais “esticada”, chamada de Syncro, que vinha com tração integral, suspensão traseira independente e motor de cinco cilindros.
Até pouco tempo, o Passat ainda podia ser comprado no Brasil, apesar de ser importado da Alemanha, se tornando assim o veículo dessa lista com mais vida útil no mercado local.
Em sua oitava geração, o VW Passat era o sedã mais caro da fabricante, carregando um motor 2.0 TSI com 220 cv de potência e 35,7 kgfm de torque. Há planos da Volkswagen de voltar com o veículo em uma versão elétrica ao mercado brasileiro.