Opala, Chevette, Monza, Vectra, Astra e Omega: como os sedãs Chevrolet dominaram o mercado nas décadas de 70, 80 e 90
A Chevrolet, marca da General Motors para o Brasil, sempre conseguiu se atualizar e se destacar no mercado automotivo brasileiro principalmente com seus modelos sedãs. Muitos conhecem a marca como uma potência por causa do hatchback Onix, mas a empresa já fez muita história em nosso país com outro tipo de carroceria.
Opala: o início de sucesso
O primeiro sucesso da empresa foi o lendário Opala, que também foi quem abriu as produções da empresa nacionalmente. Por fora, o sedã era inspirado no alemão Opel Rekord, mas com estilo e conjunto motriz de seu irmão norte-americano Chevrolet Impala.
Amado por muitos até hoje, o Opala só saiu de linha em 1992, batendo mais de 1 milhão de unidades produzidas. Nos anos 70, o veículo viu seu apogeu, assumindo a vice-liderança de vendas com 54.212 unidades comercializadas.
Compacto de respeito
O Chevrolet Chevette surgiu em 1973 baseado na quarta geração do Opel Kadett. Sua história começou com um grande vínculo com o Brasil, já que o modelo estreou em nossas terras seis meses antes do modelo europeu, feito raro até hoje.
O principal destaque do Chevette, além do seu tamanho que agradava quem buscava um carro menor que o Opala, era sua força por baixo do capô. O Chevette já carregou motores 1.0L, 1.4 (carburação simples e dupla), 1.6L, 1.6/S (carburação dupla) e (1.6/S carburação dupla). Também foram comercializados motores tanto a gasolina quanto a álcool.
Brasileiro com traço alemão
Muito querido pelos brasileiros, o Monza teve seu projeto original criado e desenvolvido pela alemã Opel, no início dos anos 70, quando surgiu sua primeira geração na Europa. Por lá, o nome do carro era Opel Ascona e chegou ao Brasil em 1982, quando já se encontrava em sua terceira geração.
Ambos os modelos, tanto o nosso Monza quanto o Ascona alemão eram variações do “carro J”. Um projeto global criado em uma época na qual pouca gente pensava nesse tipo de conceito.
O Chevrolet Monza fez tanto sucesso por aqui. Durante três anos consecutivos (1984, 1985 e 1986) ocupou o primeiro lugar dos carros mais vendidos em solo brasileiro. Com a chegada do Vectra de segunda geração, a Chevrolet decidiu aposentar definitivamente o Monza em Setembro de 1996.
Vectra na área
Mais um veículo derivado de um modelo da Opel, a General Motors produziu o Vectra entre 1993 e 2011. Renomado, o modelo da Chevrolet trouxe muita tecnologia para a época de seu lançamento.
Logo em sua segunda geração o Vectra trouxe recursos inéditos em automóveis nacionais, como air-bags, controle de tração e comandos de som no volante. Com quase 20 anos de história em nosso mercado, o veículo só saiu de linha para dar lugar ao Chevrolet Cruze.
Astra
O Chevrolet Astra chegou ao Brasil em 1998, nas versões hatchback, sedan e station wagon. Sendo um modelo acima do Corsa e abaixo de seu irmão maior Vectra. Inicialmente, o carro era importado da Bélgica.
Em sua história, um dos marcos é sua versão GT, lançada em 2007 como uma derivação do Astra europeu. O modelo trazia a traseira do carro do velho mundo, porém com a frente da última geração do Chevrolet Vectra nacional. O modelo era capaz de gerar 128 cv de potência.
Omega: luxo na frota da Chevrolet
A Opel lançou o Omega em 1986 na Alemanha, mas só chegou ao Brasil em 1992. A montadora produziu o carro em São Caetano do Sul, no estado de São Paulo. O Omega ganhou o coração dos consumidores de sedã principalmente por sua performance, segurança e conforto.
Quando chegou ao mercado brasileiro, o modelo manteve todo o luxo interno da versão alemã. Além disso, trouxe itens importantes para os consumidores mais exigentes, como ar-condicionado, computador de bordo, toca-fitas e ajuste elétrico dos faróis.
Bônus que não é sedã mas fez sucesso
Em abril de 1989, o Brasil ganhou um novo nome da Chevrolet, depois de um jejum de cinco anos sem nenhum lançamento da marca no Brasil. A Chevrolet lançou o Kadett no Brasil com carroceria hatchback de três portas e três versões de acabamento (SL, SL/E e GS).
A empresa norte-americana demorou para colocar o modelo em nosso mercado, mas valeu a pena a espera. O Kadett foi o primeiro veículo da marca a ter computador de bordo e check-control, além de possuir o melhor coeficiente aerodinâmico da época.