De acordo com a ANFAVEA, o mercado automtoivo está em crescimento e deve seguir assim no próximo ano
A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA) apresentou nesta quinta (07) suas análises sobre o desempenho do setor automotivo em 2023, lançando também projeções otimistas para 2024.
Segundo a associação, 2023 apresentou crescimento no mercado interno de carros, uma queda na produção de veículos e exportações, mas internamente em crescimento. Contudo, as expectativas para o próximo ano indicam um novo degrau de crescimento, abrangendo não apenas as vendas, mas também outros indicadores cruciais da indústria automobilística.
Mercado Interno
Após um primeiro semestre que ficou abaixo das expectativas, o mercado interno tem agora um aumento nas vendas de autoveículos a partir de agosto, alcançando uma média de 10,6 mil unidades por dia em novembro. O ano deverá fechar com 2,29 milhões de emplacamentos, registrando um crescimento de 8,8% em relação a 2022, superando a projeção inicial da ANFAVEA, que apontava um aumento de 6%.
Para 2024, a expectativa é que tenha vendas de 2,450 milhões de autoveículos, sendo um aumento de 5,8% em comparação com 2023. O esperado é um aumento de 5,3% para automóveis e comerciais leves, e um expressivo crescimento de 14,1% para veículos pesados.
Produção em queda
Apesar do crescimento interno do mercado, a produção registrou uma queda de 0,5% ao longo do ano, impulsionada pela redução nas exportações e pelo aumento significativo das importações. A estimativa atual, poucos dias antes do fechamento do ano, aponta para uma produção acumulada de 2,359 milhões de autoveículos.
Para 2024, a ANFAVEA projeta um crescimento de 4,7% na produção, totalizando 2,470 milhões de unidades. O presidente da ANFAVEA, Márcio de Lima Leite, enfatizou a necessidade de esforços conjuntos das empresas e da sociedade: ““Precisamos de todo o esforço conjunto das empresas e da sociedade para aumentar nossa produtividade, mas acredito que só em 2026 recuperaremos os níveis registrados antes da pandemia”, afirmou.