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Carro elétrico entra na mira do “imposto do pecado”: Abeifa critica

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Presidente da Abeifa classifica a inclusão de carro elétrico no Imposto Seletivo como “anomalia do sistema” e pede debate aberto

A inclusão dos carros elétricos no Imposto Seletivo (IS), conhecido como “imposto do pecado”, pela Reforma Tributária gerou forte reação da indústria automotiva. A Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa) classificou a medida como uma “anomalia do sistema”, enquanto a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) criticou a sobretaxa, defendendo a isenção total dos carros elétricos.

“Impacto ambiental das baterias” justifica inclusão no imposto, mas indústria rebate

O projeto original do Ministério da Fazenda excluía os carros elétricos do IS, que incide sobre produtos considerados prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente. No entanto, o grupo de trabalho da Câmara dos Deputados incluiu os veículos elétricos na discussão, alegando o “impacto ambiental causado pelas baterias”.

Marcelo Godoy, presidente da Abeifa, rebate essa justificativa: “A bateria é o tema? Vamos abrir um debate sobre o descarte. As baterias têm alto valor de reciclagem e já existem planos para reuso. O carro elétrico é uma solução e essa inclusão no debate político, sem base sustentável, não faz sentido.”

Indústria pede imposto para carro elétrico

Recarga de veículos elétricos BYD Raízen impsoto carro elétrico

Ricardo Bastos, presidente da ABVE, reforça a crítica ao imposto, estendendo-a aos carros a combustão: “A carga tributária sobre veículos já é alta. O IBS vai impor 26% sobre eles. Mais impostos inibirão o crescimento do mercado, inclusive para os elétricos, prejudicando a produção nacional.”

Bastos ressalta que a inclusão dos elétricos no IS é incoerente, pois “a eletrificação não faz mal à saúde ou ao meio ambiente. No limite, apenas os veículos a combustão que utilizem combustíveis fósseis deveriam estar no imposto. Nunca os elétricos ou movidos a biocombustível.”

O imposto de importação para carros híbridos e elétricos foi zerado no Brasil em 2016, mas retomado em 2024. Em janeiro, a alíquota subiu para 12% para híbridos e 10% para elétricos. Em julho, novos aumentos foram implementados: 25% para híbridos, 20% para híbridos plug-in e 18% para elétricos. A Anfavea pressiona o governo para que o imposto retorne aos 35% originais.

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