Carros gêmeos: 5 carros que são mais parecidos do que você imagina

Não é só o Peugeot Partner Rapid; conheça outros exemplos de carros gêmeos vendidos por uma (ou até mais) marcas distintas

A Peugeot revelou nesta semana o Partner Rapid, um Fiat Fiorino modificado com a sua identidade visual. Mas a prática de comercializar um mesmo carro com vários nomes não é nada nova.

Inclusive, já vimos vários exemplos disso aqui no Brasil, como o caso da dupla Volkswagen Santana e Ford Versailles, dos tempos da Autolatina.

Esse tipo de prática geralmente está relacionado a fatores mercadológicos. Confira a seguir outros exemplos de carros gêmeos vendidos sob uma ou até mais marcas distintas.

RAM 700

A picape RAM 700 é outro exemplo de carro gêmeo vindo da Stellantis. Trata-se de uma picape Fiat Strada feita em Betim (MG) que é exportada para mercados internacionais sob a tradicional marca americana de picapes.

Essa prática, aliás, já acontecia na geração passada do modelo e segue nesta segunda geração em mercados como o mexicano. A RAM 700 inclusive conta com uma versão Bighorn. Como as grandalhonas 3500.

Holden Barina

Você provavelmente já viu vários Holden Barina rodando pelas ruas brasileiras. Mas não com esse nome. Por aqui, o modelo era conhecido como Chevrolet Corsa.

O nome, alías, foi empregado na Austrália em outros modelos além do Corsa. Inicialmente, foi usado no batismo do Suzuki Swift vendido por lá. Nos últimos anos, foi a vez de o Chevrolet Sonic virar Holden Bartina no país oceânico.

Pyeonghwa Hwiparam

O Pyeonghwa Hwiparam, lançado em 2002, foi um dos primeiros carros produzidos em série por esse obscuro fabricante de automóveis da Coreia do Norte. Por sí só um dos países mais obscuros do mundo.

Apesar do nome, trata-se de um velho conhecido dos brasileiros: o Fiat Siena de 1ª geração. Que era produzido por lá sob licença junto de outro Fiat, o furgão Doblò (que virou Ppeokkugi).

Mahindra Verito

O Mahindra Verito surgiu como o Renault Logan 1ª geração produzido por meio de uma joint venture entre a marca francesa e o fabricante indiano. Com o fim da parceria, a montadora asiática decidiu, em 2011, fazer algumas modificações estéticas para comercializar o sedã como um novo produto.

Esse Logan indiano de primeira geração segue vivo por lá. Além de uma bizarra versão hatch (bem diferente do “nosso” Sandero”, conta inclusive com uma variação com motorização elétrica.

Volkswagen Polo Classic

No lugar de lançar o Voyage “bolinha”, a Volkswagen optou por oferecer no mercado automotivo brasileiro um sedã importado da Argentina, chamado Polo Classic.

O modelo, porém, era uma versão Volks do sedã Seat Córdoba. Modelo que chegou a ser importado da Espanha na mesma época, sob a sua marca original.