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Motor Fire Fiat: conheça a história do propulsor robotizado da marca

motor fire fiat mobi

O motor Fire Fiat foi o primeiro da marca italiana produzido por uma linha de montagem com robôs. Saiba mais sobre a história deste propulsor.

O motor Fire Fiat apareceu nos automóveis brasileiros da marca italiana em 2000, quando chegou ao Palio em uma versão 1.3 16V de 80 cv.

A novidade chegava para substituir os antigos motores Fiasa, lançados globalmente junto com o pioneiro Fiat 147, em 1976. O novo propulsor se caracterizava pela produção em uma linha de montagem robotizada.

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Aliás, ao contrário do que muitos pensam, “Fire” é uma sigla que tem a ver com essa característica produtiva. O significado dela é Fully Integrated Robotised Engine (em tradução livre para o português, Motor Completamente Montado por Robôs).

Se você, assim como nós, é apaixonado por carros e gosta de aprender sobre os mais diversos temas relacionados ao automobilismo, continue a leitura e confira a história de um dos motores mais famosos da Fiat. 

Como o motor surgiu?

autobianchi y10 motor fire

Apesar de ter surgido no Brasil apenas em 2000, o Motor Fire Fiat surgiu em 1985 na Europa, no modelo Autobianchi Y10.

Nessa época, o principal objetivo da Fiat era substituir os antigos motores da série 100, usados pela linha europeia da empresa desde os anos 1950.

Além de fazer parte da primeira família de motores da Fiat produzida em uma linha composta por robôs, o Motor Fire se destacou no mercado devido às suas características.

O propulsor aposta em um layout básico, com comando simples por correia dentada, bloco de ferro fundido. Na comparação com o antigo série 100, trazia menos peças móveis e componentes mais leves. O que resultava em melhor desempenho e menor custo de produção.

Variações do motor Fire

motor fire fiat mille

No Brasil, ainda que lançado com 15 anos de atraso em relação ao mercado europeu, o mesmo impacto foi sentido na comparação com os motores Fiasa. O motor Fire teve por aqui com deslocamentos entre 999 cm³ e 1.368 cm³, com cabeçotes de 8V e 16V.

Em 2010, o motor Fire Fiat recebeu importantes modificações e virou Fire EVO. O propulsor ganhou novo acerto eletrônico e incorporou também novos componentes, como pistões, eixo de comando, bicos injetores e coletor de admissão. A variação 1.4 8V incorporou ainda um variador de fase.

Com o passar dos anos, houve a produção do motor Fire Fiat em diversas variações no Brasil. Veja:

  • 1.0, 8 válvulas
  • 1.0, 16 válvulas
  • 1.3, 8 válvulas
  • 1.3, 16 válvulas
  • 1.4, 8 válvulas Flex
  • 1.0, 8 válvulas Flex EVO
  • 1.4, 8 válvulas Flex EVO

O Fire hoje

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Inicialmente lançado na família Palio, o uso do motor Fire Fiat se estendeu e ele acabou indo parar também sob o capô de outros modelos da gama brasileira da marca, como o Uno, a Fiorino e o compacto premium Punto.

A trajetória do motor Fire só começou a mudar no mercado automotivo brasileiro em 2016, com a chegada da nova família de motores Firefly (também conhecido como motor GSE). Que apesar do nome semelhante, nada tem a ver com o antecessor.

O Fiat Uno foi o primeiro modelo a trocar os motores Fire pelo novo Firefly. Mas na linha 2019, o hatch voltou a utilizar o antigo 1.0 Fire EVO, que permanece disponível no modelo. Além do Uno, o motor Fire Fiat ainda é utilizado também nos modelos Mobi, Grand Siena, Strada e Fiorino.

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