Do três volumes do Celta ao sedã do Onix: conheça um pouco mais sobre as duas gerações do compacto da Chevrolet.
O Chevrolet Prisma estreou no mercado brasileiro em 2006. Inicialmente um sedã compacto derivado do popular Celta, o modelo herdava do hatch as suas qualidades e pontos fracos.
Já a 2ª geração foi lançada em 2013. Agora derivado do Onix e feito sobre a então moderna plataforma GSV, ganhou tamanho e sofisticação para se tornar um dos sedãs compacto mais populares do mercado automotivo brasileiro.
Prisma de 1ª geração
O sedã Prisma chegou ao mercado em 2006. Derivado do Celta, surgiu como uma opção mais atual ao Corsa Classic, modelo com o qual compartilhava a plataforma.
Com tamanho típico dos compactos dos anos 2000 e um porta-malas de bons 439 litros, era equipado no lançamento apenas com o motor 1.4 Econoflex de 97 cv, tendo recebido em 2009 a opção do 1.0 flex de 78 cv.
Fabricada até o fim de 2012, o Prisma de 1ª geração ficou conhecido no mercado pela sua confiabilidade mecânica e baixo custo de manutenção. Por outro lado, herdava do Celta a sua simplicidade interna, com peças plásticas de aspecto simples.
Ao longo da sua trajetória, recebeu apenas pequenos retoques visuais. O mais significativo deles em 2011 (linha 2012), com a adoção de uma nova grade frontal e de um detalhe cromado na tampa do porta-malas.
Prisma de 2ª geração
Em 2013, a Chevrolet aproveitou o nome em um novo sedã compacto. Bem mais atual do que o antecessor, o Prisma de 2ª geração era agora derivado do Onix e trazia uma carroceria maior e de linhas mais harmoniosas.
Além dos novos motores GM Família I na especificação SPE/4 (1.0 de 80 cv e 1.4 de 106 cv), era um carros mais sofisticado, feito sobre a plataforma GSV.
Além de itens como airbag duplo e freios ABS de série em todas as versões, foi um dos primeiros nacionais a trazer uma central multimídia (MyLink).
Em 2016, o modelo teve o visual atualizado e ganhou importantes melhorias mecânicas. Além dos motores 1.0 e 1.4 de quatro cilindros modificados (geração ECO), o Prisma ganhou câmbio manual de seis marchas e a opção de um câmbio automático para o propulsor maior.
Um curiosidade é que a carroceria antiga seguiu disponível na versão Joy, que trazia a mecânica 1.0 atualizada e o câmbio de seis marchas para ser o sedã de entrada da marca.
O Chevrolet Prisma seguiu em linha com esse nome até o final de 2019, quando as versões mais caras foram substituídas pelo novo sedã Onix Plus. Já o antigo Prisma Joy recebeu o visual do Prisma 2016 e passou a ser chamado de Joy Plus. deixando o mercado no início de 2022.
O mercado do Prisma
Um exemplar do primeiro ano de produção do Chevrolet Prisma pode ser achado no mercado de carros usados por cerca de R$ 20 mil.
Embora seja um carro que deixe a desejar no aspecto itens de segurança (nunca teve airbags ou freios ABS), é relativamente fácil achar exemplares equipados com itens como vidros elétricos e ar-condicionado.
Já o carro de 2ª geração tem exemplares que partem da faixa dos R$ 40 mil e oferece direção assistida, airbag duplo e freios ABS em todas as versões.
Já o sistema multimídia MyLink era um opcional popular na época (assim como o ar-condicionado) e é possível encontrar carros na versão de entrada LT com os dois equipamentos.
A partir da linha 2017, o Prisma passou a ser compatível com o sistema OnStar e ganhou câmbio automático, controlador automático de velocidade, direção elétrica e opção de acabamento interno em couro. A última mudança na linha veio no início de 2018, quando além de reforços estruturais o Prisma passou a contar com fixação Isofix para assentos infantis.
Desempenho e economia
O PBE Veicular, do Inmetro, traz os dados de consumo do Prisma equipado com os motores 1.0 e 1.4 ECO. Confira a seguir o rendimento médio com gasolina.
- Prisma LT 1.0: 15,8 km/l (estrada) e 13,1 km/l (cidade)
- Prisma Joy 1.0: 15,6 km/l (estrada) e 12,9 km/l (cidade)
- Prisma 1.4 MT: 15,3 Km/l (estrada) e 12,5 km/l (cidade)
- Prisma 1.4 AT: 14,6 km/l (estrada) e 11,7 km/l (cidade)
Uma boa pedida para os que vão usar o carro na cidade e na estrada é optar por um exemplar 1.4 manual, que oferece um desempenho satisfatório sem impactar tanto no consumo de combustível.
Mas se o conforto for prioridade, o câmbio automático de seis marchas é uma boa pedida. Eficiente, oferece uma experiência bem melhor de condução do que a dos concorrentes com câmbio automatizado.
Já os carros com motor 1.0 são uma opção para os que vão fazer o uso do veículo apenas na cidade. Apesar de econômico, sofre para empurrar o Prisma na estrada. Principalmente carregado.
Como funciona a avaliação e venda na InstaCarro?
Na InstaCarro, todo processo de venda começa com uma avaliação gratuita do carro por um profissional qualificado, que pode ser feita em uma das lojas físicas da plataforma ou na própria casa do cliente.
As fotos e informações da avaliação são então disponibilizadas em uma plataforma digital, onde lojistas de todo o Brasil fazem ofertas pelo automóvel.
Esse processo acaba com o envio da maior proposta ao proprietário, que fica livre para aceitar ou não o valor. Caso aceite, toda a parte burocrática fica por conta da InstaCarro, com o pagamento pelo seu carro em até 24h.