Da mesma maneira que existem motoristas apaixonados pelos avanços da tecnologia, também há espaço para quem é vidrado nos veículos antigos. Apesar de ser um hobby em muitos casos, tem gente que ganha dinheiro com isso.
No entanto, não é tão fácil quanto parece, pois são necessários inúmeros cuidados, além de você precisar gostar da ideia e contar com dinheiro disponível para realizar os devidos reparos.
Mas será que vale a pena mesmo restaurar um carro antigo? É o que vamos refletir neste post.
Por que restaurar um carro antigo?
A primeira resposta é paixão. Afinal, quem investe na restauração de veículos com mais de anos de estrada certamente é por conta da nostalgia de tempos que não voltam mais.
Apesar do aspecto emocional, existe também o lado mercadológico dos carros antigos, tendo em vista que muitos colecionadores se interessam pela compra. Nesse caso, é preciso calcular corretamente todos os gastos com a restauração para você conseguir um preço atrativo.
O que trocar no carro antigo?
Geralmente, quem é apaixonado por carros antigos valoriza as peças originais.Com isso em mente, quanto mais conservado estiver o carro, maiores serão as chances de lucro.
Afinal, com uma aplicação de R$ 4 mil em um Gol 90 em bom estado, por exemplo, certamente você conseguirá pintá-lo, trocando peças básicas de olho em uma venda por até R$ 20 mil. No entanto, a reforma nesse caso será bem básica.
Já uma restauração priorizando peças originais, estofados, retífica de motor, troca de todo o sistema elétrico e também pintura e funilaria, como de um Maverick, pode ultrapassar a casa dos R$ 40 mil, ou seja, dificilmente haverá uma vantagem financeira.
Vale a pena ou não restaurar um carro antigo?
Levando em consideração que quem faz a restauração por prazer vai se sentir realizado, podemos afirmar que vale a pena como um excelente hobby.
No caso de negociantes que buscam fechar vendas após um investimento em um carro antigo, com a certeza de lucro, também é um ponto positivo.
Como preparar carros antigos para revenda?
O primeiro passo é remover todas as customizações feitas no carro. Os consumidores preferem que tudo seja original, desde estofamento até mesmo detalhes no painel do motorista.
Caso tenha instalado equipamentos extras no carro, considere quais podem ajudar na hora da venda.
Fazer uma limpeza geral da carroceria e do interior do veículo também é recomendável. Mas lembre-se: evite retoques na pintura. Como dito, tudo tem de ser original. Caso seja identificado qualquer tipo de alteração na tintura do veículo, o comprador provavelmente identificará.
Fora esses detalhes de customização e limpeza, há, ainda, uma coisa mais importante: guardar todos os comprovantes de revisão. Por mais que o carro seja muito antigo, ter em mãos os documentos que comprovam a boa manutenção do automóvel irá, com certeza, fazê-lo ter um preço maior na venda.
Atendendo a todos esses detalhes, a revenda pode ser um excelente negócio. Tem gente que consegue vender um Gol GTI, ano 92, por até R$ 70 mil, desde que esteja em uma condição impecável, com tudo original.
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One Comment
BOA TARDE! realmente como não tenho experiencia no ramo, fica difícil opinar, entendi somente que a paixão deve ser vista com cautela diante do principal que são os custos, de compra, restauração, e revenda.Para não ficar na garagem. Andei vendo uns alfa Spider. Parecem ser bastante conservados. As replicas tem valorização no mercado?