Vale a pena pagar mais caro no Corolla híbrido ou flex basta para o seu uso de rotina? Confira dicas sobre a melhor escolha aqui.
Atualmente, o consumidor fã do sedã japonês possui uma dúvida: qual comprar: Corolla híbrido ou flex? Velho conhecido e aclamado pelo mercado automotivo, o modelo japonês traz para dentro de casa uma disputa importante.
A tecnologia que combina motor convencional (a combustão) ao elétrico já é uma realidade no Brasil e vem despertando o interesse e a curiosidade do motorista. Mas, qual das duas versões se encaixa melhor às suas necessidades?
Hoje, a procura nas lojas da rede Toyota fica em torno de 70% pela flex e de 30% pela híbrida. Antes de escolher uma das opções, é importante entender qual é a sua necessidade, só assim irá saber se o modelo flex ou o híbrido é a melhor opção.
Motorização
De um lado, temos um motor 2.0, flex, quatro cilindros e aspirado. Ele tem injeção direta e rende até 177 cv de potência e 21,4 kgfm de torque. Do outro, uma combinação: um motor 1.8, também flex, quatro cilindros e aspirado capaz de gerar até 101 cv de potência 14,5 kgfm de torque. O motor elétrico adiciona a conta mais 72 cv. De forma combinada, o conjunto oferece 122 cv e 16,6 kgfm de torque. Como podemos ver, a opção flex preza pelo desempenho, enquanto a versão híbrida não tanto.
Sobre consumo, a versão híbrida se destaca, com média na casa dos 17 km/l na cidade. O Corolla híbrido alterna entre o modo híbrido e até mesmo o 100% elétrico de acordo com a necessidade de potência – e, claro, com o peso do pé do motorista. Quanto mais progressiva a aceleração e maior o engarrafamento, mais econômico o carro é. Em alguns trajetos, o consumo pode ultrapassar a barreira dos 20 km/l.
Além da economia, outro destaque da versão híbrida é o conforto. O isolamento acústico deixa a cabine bastante silenciosa. O sistema de ar-condicionado automático impressiona pela eficiência e gela o carro em questão de segundos.
Apesar do seu foco não ser desempenho, não lhe falta força, já que o modelo consegue realizar bem ultrapassagens na estrada sem comprometer a segurança a bordo. O único que sofre é o consumo. Em rodovia, por exigir mais do motor a combustão, a média fica na casa dos 15 km/l.
Enquanto isso, a configuração flex puramente a combustão segue uma cartilha mais tradicional de desempenho. O modelo tem acelerações bem superiores ao da versão híbrida e o desempenho é mais instigante.
Como é melhor nas acelerações, seu desempenho no consumo é menor, conseguindo chegar a marca de 10 km/l em ambiente urbano. Mas isso praticamente sem engarrafamentos. Em uma situação cotidiana, o consumo gira entre 8 e 9 km/l. Na estrada, os números melhoram um pouco e o Corolla flex empata com o híbrido na casa dos 15 km/l.
Semelhanças
Como um bom Corolla, em ambas as versões o principal atributo é realmente conforto do sedã. Com um conjunto de suspensão que filtra bem as irregularidades do asfalto, o modelo, flex ou híbrido, tem ainda um ótimo isolamento acústico.
Externamente, o novo visual do Corolla agrada bastante. A carroceria tem linhas mais ousadas que as anteriores e faz bastante sucesso por onde passa. Não é difícil ver alguém torcendo o pescoço de olho no carro.
Por dentro, os bancos são confortáveis e tudo está ao alcance do motorista sem muita dificuldade. A nova multimídia tem bom funcionamento e compatibilidade com Android e Apple. Alguns consumidores mais exigentes podem reclamar da tela no painel, que ficou um pouco grande e destoa do restante, que foi bastante modernizado nesta nova geração.
Resultado: Híbrido se destaca
Seja flex ou híbrido, o Toyota Corolla é uma ótima opção, mas se você procura desempenho, o flex é a melhor escolha, enquanto se você procura gastar menos, vá de híbrido. Por mais que o valor de compra seja maior, pela economia a longo prazo, valerá a pena
Quanto aos preços, as versões flex custam entre R$ 146.390 e R$ 176.590. A Hybrid está disponível apenas nas versões Altis e Premium, com preços de R$ 177.590 e R$ 187.090, respectivamente.