Dicas Para-brisa trincado tem jeito? Saiba como é feito o reparo

Para-brisa trincado tem jeito? Saiba como é feito o reparo

para brisa trincado

Saiba que o para-brisa trincado pode ser recuperado. Descubra em quais casos é possível e entenda como este processo é feito

Um para-brisa trincado pode ser causado por algum detrito, pedra ou até mesmo em uma manobra mal calculada. A boa notícia é que existem casos em que o vidro pode ser reparado.

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O Contran (Conselho Nacional de Trânsito) estabelece que danos que estejam fora da área visão do condutor (a metade esquerda do vidro) ou distantes pelo menos 2,5 centímetros das bordas externas do para-brisa podem ser consertados.

Mas é preciso agir com rapidez. Geralmente, as empresas que realizam esse tipo de serviço destacam que o serviço pode ser executado em rachaduras de até 10 cm. E a torção da carroceria faz com que a trinca aumente conforme a circulação do veículo.

Como funciona o reparo?

De qualquer forma, consulte uma empresa especializada para fazer uma avaliação. Cada trinca deve ser analisada, mas dependendo do tamanho e localização, o serviço é descartado na hora. 

Se o reparo for possível, o serviço acontece por meio de uma técnica que consiste em uma limpeza no local danificado e na aplicação de uma resina que secará com ajuda de luz ultravioleta.

Normalmente, o tempo de restauração leva de 40 minutos a uma hora e meia. Já nos casos mais graves, onde a única opção é a troca do para-brisa, o procedimento chega a demorar até quatro horas.

Por que o para-brisa trinca?

para-brisa

Ao contrário dos vidros laterais, que são do tipo temperado, o que impede seu reparo, o para-brisa é de vidro laminado, que utiliza camadas de resina ou de plástico polivinil butiral (PVB), produto derivado do petróleo.

Desde 1990, todos os carros vendidos no Brasil contam com este tipo de para-brisa. Em caso de acidente, a tendência é ele se quebrar sem estilhaçar, que é o que acontece com os vidros temperados.

Seguradoras cobrem o conserto?

Na maioria das vezes as oficinas especializadas em troca e conserto de para-brisa são conveniadas à seguradoras. A cobertura para esse tipo de serviço depende muito do que foi contratado pelo motorista em seu plano.

Porém, a maioria dos seguros automotivos costumam cobrir o reparo de trincas ou pontos de quebra no para-brisa, apesar da troca da peça inteira depender da categoria da sua apólice. 

As seguradoras trabalham com coberturas básicas que incluem roubos, furtos ou colisões. Portanto, danos materiais imprevisíveis muitas vezes estão cobertos apenas por planos adicionais. 

Vale a pena dar uma olhada na sua apólice e conferir se os vidros do seu carro estão assegurados.

Rodar com trincas no para-brisa dá multa?

Depende. O Contran destaca que é são permitidos, no máximo, dois danos no para-brisa.

Mas desde que eles estejam fora da área crítica de visão e em uma faixa periférica de 2,5 centímetros de largura a partir das bordas externas. A trinca também não pode ter mais de 20 cm ou, se o dano for circular, 4 cm de diâmetro.

Caso contrário, a multa é de R$ 195,23, com perda de cinco pontos na CNH. E, para aumentar a dor de cabeça, o carro ainda é retido até que a sua situação seja regularizada.

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