Em expansão na Europa, modelo de compartilhamento já é usado no Brasil? Conheça como funciona este serviço de carro compartilhado
Se você é uma pessoa antenada às tendências do mercado automotivo, provavelmente já deve ter ouvido falar no termo carsharing. Essa palavra, na verdade, é um conceito onde as pessoas compartilham carros por algumas horas, por meio de aplicativos.
O carsharing já está presente há um tempo no mercado europeu e atende mais de 5 milhões de pessoas ao redor do mundo, segundo o World Resources Institute. Na Europa, a previsão do segmento é de que 9,8 milhões de pessoas o utilizem ativamente pelo continente em 2025.
Uma modalidade que começou a engrenar no Brasil é a de empresas que oferecem a possibilidade de locação de um automóvel por algumas horas ou diárias. Além de startups, como a Turbi, até montadoras de automóveis decidiram investir nesse segmento. É o caso do serviço KINTO Share, da Toyota.
Por meio de aplicativo ou reserva no site, o cliente solicita o carro. Geralmente, as reservas vão de uma hora a 48 horas. Em alguns casos, nem é preciso se preocupar com o abastecimento. Basta pegar o carro em um local específico, normalmente estacionamentos, e devolver no mesmo local.
Complicações para popularização do carsharing no Brasil
Do lado do locador, os preços ainda estão próximos de locadoras tradicionais – ao menos para carros mais populares.
Outro empecilho é que os aplicativos de carsharing ainda não “conquistaram” o público brasileiro da mesma forma que serviços de carros por aplicativo como a Uber e a 99. A cultura do brasileiro ainda está longe de permitir um mergulho de cabeça no aluguel de carro por curto período de tempo.
Mesmo assim, empresas que compartilham carros locados por elas para pessoas físicas têm tido um grande aumento de demanda. Com um modelo mais próximo da locação tradicional, porém com maiores facilidades, startups como a Turbi viram um crescimento em 2021 de 125% em relação ao ano anterior.