Você decidiu trocar ou vender o seu carro e levou o veículo em uma concessionária para avaliação, mas o valor apresentado estava abaixo do esperado? Quilometragem rodada, manutenção, conservação, cores, procedência, entre outros fatores, podem contribuir para a desvalorização dos carros no momento da revenda.
Um fator importante, se você quer evitar dores de cabeça com desvalorização, é logo buscar por carros que menos desvalorizam, se for comprar. Continue a leitura deste post e entenda de forma mais detalhada quais são esses fatores e saiba como reduzir a depreciação para evitar dores de cabeça, fazer um bom negócio e não perder dinheiro!
1. Quilometragem
Esse é o principal motivo que contribui para a desvalorização de carros. Se o automóvel estiver novo e em perfeito estado de conservação, mas tiver milhares de quilômetros rodados, você receberá uma oferta muito mais baixa do que a esperada e fora do valor descrito na tabela FIPE — Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, que sugere preços médios de veículos no mercado nacional e serve como parâmetro para negociações ou avaliações. Mas como veremos neste post, muito fatores influenciam no valor de um veículo.
2. Manutenção
Um automóvel conservado é essencial para que ele seja valorizado no mercado. A manutenção de peças como mangueira, pastilhas, discos de freio, amortecedores, óleo do motor, suspensão, pneus, estepe, entre outros itens deve estar sempre em dia. Isso fará com que o seu automóvel não entre para a família de carros com menor desvalorização. Além de serem essenciais para a segurança, ainda comprometem a dirigibilidade do carro quando estão com problemas.
O funcionamento incorreto dos vidros, farol, buzina, lanterna e break light também influenciam negativamente na hora da revenda. Portanto, para não ter o seu carro no topo da lista de carros menos valorizados, é importante estar atento a esses detalhes.
Qualquer defeito que o veículo apresentar, principalmente se as peças de reposição forem difíceis de encontrar e com preço elevado, será um motivo para que a concessionária reduza o valor oferecido, já que ela precisará realizar os reparos necessários.
3. Conservação externa
Quando o assunto é os carros que menos desvalorizam, muitos itens estéticos são avaliados: manchas, riscos, peças repintadas, remendos, amassados evidentes, entre outros sinais na funilaria que estejam enfeando a parte externa do veículo podem influenciar no valor oferecido.
Você sabia que até mesmo as marcas de chuva de granizo podem fazer com o que o carro seja desvalorizado na hora da revenda? Por isso, o ideal é estacionar o veículo sempre em local coberto para protegê-lo da exposição aos fenômenos naturais.
4. Conservação interna
Rasgos, vestígios de líquido ou sangue, sujeira e outros danos no estofamento são fatores que comprometem o visual interno do automóvel e influenciam no seu valor de mercado. Além disso, o odor forte, como o de carros de fumantes, também interfere no preço final, já que as concessionárias sabem que esse cheiro desagrada quem não fuma. Se o seu carro, não possui essas características, provavelmente entrará para a lista de carros que desvalorizam menos.
5. Cores
Apesar da preferência do consumidor ter mudado muito ao longo dos anos, as cores de carro com que menos desvalorizam no Brasil ainda são a prata e a preta, seguidas pela vermelha e a branca. Já as tonalidades amarela e verde são as que têm mais dificuldade na hora da revenda, por serem muito chamativas (com exceção dos carros esportivos, mais comumente encontrados nessas cores).
Tons escuros como o marinho ou marrom, apesar de saírem do perfil comum, têm um público específico e podem ser vendidos com facilidade.
O consumidor brasileiro efetua a compra de um carro, pensando em uma venda futura e é comum que evite cores que possam reduzir as chances de revenda. O mesmo acontece com as concessionárias, que oferecem carros que menos desvalorizam na revenda e que elas têm certeza que serão comercializados com facilidade.
6. Procedência
A forma como o automóvel é utilizado é tão importante quanto os outros itens na hora da avaliação. Veículos usados como táxis, de locadoras ou que foram adquiridos em um leilão terão seu valor de venda bastante reduzido e poderão ser mais difíceis de revender, pois é considerado que a utilização deles foi mais intensa. Esses fatores devem ser levados em consideração se você busca analisar qual carro que menos desvaloriza.
A placa também terá influência na definição do valor. Veículos de cidades litorâneas são malvistos, porque podem ter sofrido danos com a maresia e isso é mais um fator de depreciação do carro.
Pode parecer um detalhe qualquer, mas se você quer saber quais os carros que menos desvalorizam no Brasil, é importante lembrar que em cidades que utilizam sistema de rodízio, como a grande São Paulo, o número final da placa conta muito na hora da venda, já que muitas famílias buscam um segundo carro para utilizar durante o dia de rodízio do veículo principal.
7. Acessórios
Os modelos sem acessórios como direção hidráulica, ar-condicionado, vidros elétricos e trava, além de mais complicados de vender, colocam o seu automóvel no grupo de carros menos valorizados na revenda.
Os automóveis rebaixados, turbinados ou alterados sofrem depreciação pelo excesso de acessórios, modificações físicas na estrutura do veículo e, muitas vezes, pela troca das peças originais por itens paralelos. Muitos carros apresentam aplicação de adesivos, alteração das rodas, escapamento e até mesmo do motor para ampliar a sua potência. Essas substituições têm impacto direto na segurança do veículo.
Por isso, mesmo que elas sejam significativas para você, podem ser um problema para outros consumidores, limitando, assim, a quantidade de possíveis compradores e, consequentemente, a aceitação das concessionárias. Para conseguir o valor desejado, é necessário oferecer o veículo em lojas revendedoras especializadas no nicho de carros personalizados.
Outros modelos diferenciados que sofrem com a depreciação são os blindados. Eles se deterioram mais rápido que os carros comuns. Seus vidros, por exemplo, tendem a formar bolhas entre as camadas de proteção.
8. Carros populares e importados
Não há como ser exato em informar sobre qual carro desvaloriza menos, mas os carros populares e de marcas nacionais são mais fáceis de revender do que os importados, que no Brasil, são os carros que mais desvalorizam.. A desvalorização dos carros importados pode ser de até 10% a mais do que os modelos populares. Isso ocorre, porque alguns carros estrangeiros têm peças de reposição com valores elevados ou difíceis de encontrar no mercado e, por isso, não são aceitos com facilidade pelos revendedores.
Outro fator que dificulta a revenda de carros, principalmente dos importados, é a marca. Fabricantes que chegaram recentemente ao mercado nacional e ainda não conquistaram a confiança dos consumidores apresentam dificuldade de aceitação, tanto na hora da venda quanto da revenda.
Algumas marcas ficaram com má fama, devido à assistência técnica falha e pelo mau atendimento. Características que reduzem a sua liquidez no mercado de automóveis. Sendo assim, quanto à este mercado, modelos nacionais ainda são os carros que menos desvalorizam no Brasil.
Não é possível definir exatamente qual carro que menos desvaloriza, mas prestando atenção em todos esses detalhes, já fico muito mais fácil realizar um bom negócio.
Agora que você já conhece o universo de carros que menos desvalorizam no mercado e os fatores por trás da desvalorização de carros, que tal compartilhar este post com os seus amigos nas redes sociais para que eles também façam um bom negócio na hora da revenda?
O seu veículo está entre os carros que menos se desvalorizam ou não?