Não existe uma fórmula ou prazo de validade para decidir qual é o momento de vender o carro. Em alguns casos, os sinais de desgaste do veículo podem ser fundamentais para essa decisão. Mas não só eles, é preciso saber qual a relação de custo-benefício que o carro proporciona para seu proprietário.
Outra decisão importante é se a hora é de venda do veículo ou de troca por um novo, de menor ou maior valor. A necessidade do proprietário é o que define qual o momento de encerrar a relação de consumo com o carro. Começa, então, o passo mais difícil, a negociação. Como vender um carro sem perder muito dinheiro? Como calcular o valor real do carro?
A desvalorização
É preciso estar sempre de olho no mercado e manter o carro em dia com as manutenções. O automóvel em bom estado de conservação, com baixa quilometragem e que não apresenta problemas é a melhor opção para uma venda rápida e mais lucrativa para o proprietário que quer se desfazer do bem.
Em média, um carro zero quilômetro perde menos valor na troca ainda nos dois primeiros anos de uso. Um dos fatores é que o veículo ainda tem a garantia de fábrica, e normalmente sua quilometragem está por volta dos 40 mil. Em boas condições e com o programa de revisões cumprido à risca, as peças do carro sofreram cerca de 60% do desgaste pelo uso.
Os carros nacionais perdem menos valor de mercado em relação aos importados, isso porque o preço da assistência técnica e reposição de peças é mais baixo. A facilidade para comprar as peças e a mão de obra menos especializada são os fatores que diminuem o valor da depreciação. Os carros importados podem ser uma boa opção em relação ao conforto, mas não em relação à desvalorização.
Alguns fatores que podem causar uma desvalorização ainda maior do seu veículo:
- Lataria: os cuidados com a aparência do carro são fundamentais na hora da venda. Um carro quebrado, amassado, arranhado, com certeza não chama a atenção dos compradores, e, caso isso aconteça, um valor muito maior será depreciado do veículo para que os reparos sejam realizados.
- Mecânica: os problemas com a parte mecânica são sinais de que é a hora de vender o veículo. Mas, se o carro não estiver funcionando ou com defeitos, o valor de revenda fica ainda menor, para que os reparos sejam realizados pela loja ou pelo próximo proprietário.
- Quilometragem: um carro com vários quilômetros rodados tende a dar problemas. Mesmo com a manutenção em dia, o desgaste natural das peças começa a gerar custos. Em média, se os gastos com os reparos ultrapassam 10% do valor atual do veículo, é hora de se desfazer do bem.
O lançamento de novas versões ou séries especiais do seu veículo também podem causar sua depreciação. Com os lançamentos de novas versões e a saída de linha dos modelos anteriores, normalmente as concessionárias fazem promoções que acabam diminuindo o valor do carro zero quilômetro e depreciando ainda mais o dos veículos usados.
As condições do carro
A aparência e o bom visual são fundamentais em todas as negociações. Isso deve ser levado em consideração não só na vida pessoal, mas também com o veículo, já que esse é um dos quesitos para uma negociação bem-sucedida. Quem vai se interessar por carros sujos, batidos, com a lataria amassada ou até mesmo os bancos e o interior em situação precária? Portanto, o cuidado diário minimiza a desvalorização do veículo a qualquer momento que o proprietário decida que é a hora de vendê-lo.
Muitas revendas de veículos não compram automóveis com mais de cinco anos de fabricação. Essa medida é para que as empresas não tenham prejuízos com reclamações ou com a manutenção do veículo para recolocá-lo na loja para a venda. Outra questão importante que merece atenção é a quilometragem. Carros com mais de 100 mil quilômetros rodados tendem a perder muito valor no mercado, porque possivelmente vão apresentar muitos problemas no decorrer do uso.
A burocracia
Depois de negociar o veículo pelo melhor valor no mercado, chega o momento mais complicado para finalizar a transação de compra e venda do carro, a documentação e a transferência de propriedade. Essa parte burocrática costuma dar muita dor de cabeça se não for analisada desde o princípio.
Carros que tenham pendências como multas e pagamentos de taxas e impostos não podem ter sua transferência de propriedade. Todas as dívidas precisam ser quitadas para que seja possível dar andamento na documentação e regularização do veículo.
Quem quer vender seu carro, seja para uma loja, seja para pessoa física, deve estar com tudo regularizado para finalizar o negócio e transferir o veículo. Em geral, a transação bancária ocorre anteriormente à assinatura do recibo de propriedade do veículo, que é utilizado para a transferência do automóvel junto ao cartório e ao Detran da sua cidade.
Se o carro não está com a documentação em dia ou apresenta pendências junto aos órgãos estaduais, federais ou bancos (como alienação de financiamento), a transação pode passar de um negócio lucrativo para o proprietário para uma ação judicial que pode trazer muitos prejuízos.
Portanto, é preciso atenção ao negociar seu veículo e buscar ferramentas que facilitem sua compra e venda. A decisão sobre o momento de vender o carro é importante e deve ser acompanhada da escolha de uma empresa idônea para evitar problemas e prejuízos futuros. Afinal, quem nunca ouviu falar de casos em que as pessoas vendem o veículo e não conseguem receber o dinheiro corretamente no final do negócio? É preciso ter cautela na negociação e buscar ferramentas que facilitem a vida do proprietário que quer vender seu bem.
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