O Fusca já foi chamado de Besouro, o Monza de Tubarão e a Spin de Capivara. Conheça outros apelidos famosos de carros no Brasil
A capacidade do ser humano de criar é algo impressionante. Isso não inclui apenas carros impressionantes. Mas também apelidos curiosos e carregados de humor.
Os animais parecem ser uma fonte inesgotável de apelidos bem-humorados. Mas não são só eles que são fonte de inspiração para esses apelidos. Conheça os mais famosos apelidos de carros do Brasil.
Volkswagen Fusca – Besouro
O Volkswagen Fusca ficou famoso por parecer com alguns insetos, isso por causa de suas formas arredondadas. Em seu país de origem, a Alemanha, o Fusca ficou conhecido como Käfer (Escaravelho), enquanto os italianos o chamam de Maggiolino (Joaninha).
Nos países de língua inglesa, como Reino Unido e Estados Unidos, o alemão ficou famoso como besouro (beetle), apelido também utilizado no Brasil.
Aliás, você já viu casos em que apelidos de carros viraram nome oficial. Pois foi exatamente o que aconteceu com o Fusca nos anos 1980. Até então, o modelo era o Volkswagen Sedan.
Volkswagen 1600 – Zé do Caixão
O Volkswagen 1600 foi um sedã lançado no Brasil em 1968 com a proposta de atender clientes de um segmento superior ao do Fusca. Mas o seu visual não era exatamente o ponto forte do modelo, que acabou ganhando o apelido Zé do Caixão.
Alusão ao nome do famoso personagem de filmes de terror criado pelo cineasta brasileiro José Mojica Marins. Pergunte para qualquer um que viveu essa época. Com quase 100% de certeza a pessoa vai identificar o carro pelo apelido, e não pelo nome dado pelo fabricante.
Chevrolet Monza – Tubarão
Predador temido nos mares, o tubarão virou apelido do médio Chevrolet Monza na reestilização de 1991.
Foi nela que o modelo recebeu uma frente baixa e com desenho em cunha, que deixou a dianteira do Chevrolet muito parecida com a cabeça do animal.
Volkswagen Golf – Sapão
Em sua quarta geração, lançada no mercado automotivo brasileiro em 1998, o Volkswagen Golf, que carregava formato arredondado e porte baixo, trouxe às lojas a opção verde, fazendo dele um verdadeiro sapão.
Uma curiosidade interessante dessa versão é que ela foi a primeira a ser produzida no Brasil, em 1998, após o Golf ter sido importado por um curtíssimo prazo. Sua plataforma também serviu ao Audi A3 nacional.
Ford EcoSport – Nhecosport
O Ford EcoSport de 1ª geração foi o pioneiro no segmento de SUVs compactos no Brasil. Mas produzido na então nova fábrica de Camaçari (BA), o modelo ficou conhecido por falhas de projeto e acabamento.
Isso resultou em um carro que foi criticado em seus primeiros anos por conta de rangidos na carroceria. O que explica o seu apelido Nhecosport, que é um trocadilho com o nome do modelo.
Chevrolet Montana – Monstrana
O apelido maldoso de Monstrana foi dado ao Chevrolet Montana por conta das linhas polêmicas da 2ª geração da picape, produzida entre 2010 e 2021.
Lançada em 2003, a picape era derivada do Corsa e conhecida pela sua beleza. Mas chocou o público ao trocar o visual equilibrado pela base e a dianteira do Agile, que não era exatamente um exemplo de visual equilibrado.
Toyota Corolla – Vovorolla
O Toyota Corolla ficou conhecido no Brasil como um sedã pensado para um publico mais velho e de perfil mais conservador. Que inclusive serviu de tema para um comercial da concorrência.
Não demorou para que o modelo médio da marca japonesa ficasse conhecido pelo apelido de Vovorolla, surgido nos anos 2000 e dado por resumir as qualidades de um “carro de vô”.
Chevrolet Spin – Capivara
Seus “olhos” puxados para as laterais, sua grade enorme na dianteira e seu formato em monovolume fizeram a Chevrolet Spin um tipo de capivara com rodas.
Apesar da semelhança ficar mais clara nos carros pré-reestilização, é impossível não falar da minivan Spin sem lembrar do maior roedor do planeta.
Geely GC2 – Panda
O subcompacto Geely GC2 fez parte das primeiras levas de carros chineses importados para o Brasil.
Embora não tenha sido um sucesso de mercado por aqui, o seu visual simpático lhe rendeu o apelido de panda. Nem é preciso explicar o porquê.