O Facebook mudou de nome e agora se chama Meta, mas nada mais vai mudar. Conheça 5 carros que mudaram de nome, mas continuaram os mesmos.
Dona da rede social de mesmo nome, do Instagram e do WhatsApp, a empresa Facebook anunciou que agora se chama Meta. Para o usuário, o efeito imediato desta mudança é… zero.
Embora a novidade tenha virado notícia no mundo todo, no universo do mercado automotivo alterações como essas são relativamente normais, na grande maioria das vezes motivada por uma mudança no posicionamento do produto no mercado.
Esse movimento de mudança de nome aconteceu, inclusive, com vários carros brasileiros. Conheça (ou relembre) a seguir as trajetórias de alguns deles.
Ford Scala/Belina
O Ford Del Rey Scala surgiu em 1983 como a versão station wagon do sedã Del Rey. Mas diferente do três volumes, que se distanciava bastante do Corcel II que lhe servia de base, a perua era, literalmente, uma Belina com acabamento aprimorado e algumas pequenas diferenças estéticas.
Mesmo assim, dentro da linha Ford da época, as duas station eram encaradas como modelos distintos. Ao Scala cabia, obviamente, o papel de opção para atender ao público mais exigente.
Essa diferenciação perdurou até o lançamento da linha 1987. Com o fim do Corcel, o nome Scala saiu de cena e a perua do Del Rey virou Belina.
Chevrolet Corsa Sedan/Classic
O Chevrolet Corsa Sedan chegou ao mercado automotivo em 1996. Desenvolvida pela filial brasileira da General Motors, a variação de três volumes trouxe para os sedãs compactos a modernidade do hatch lançado dois anos antes.
O Corsa Sedan fez sucesso também foram do Brasil, sendo comercializado e produzido também em países como o México e a China. Seguiu com esse nome até o lançamento do Corsa brasileiro de 2ª geração, em 2003. Assim como o Facebook, mudou de nome e virou o Corsa Classic.
Em 2006, o sedã sofreu outra mudança de nome, para Chevrolet Classic. Nome que seguiria até 2016, quando o modelo saiu de cena.
Fiat Uno/Mille
Lançado em 1990, o Fiat Uno Mille recebeu esse nome por conta do seu motor de menos de 1.000 cm³. O modelo inaugurou o segmento de carros populares 1.0, que iria fazer sucesso nas décadas seguintes no mercado automotivo brasileiro.
Com bom patamar de vendas mesmo depois do lançamento do seu sucessor Palio, em 1996, o Uno Mille seguiu em produção como o modelo de entrada da Fiat.
Em 2004, junto com uma reestilização visual, o compacto seguiu a estratégia do Facebook e mudou e nome. Abandonou o Uno, passando a ser conhecido apenas como Fiat Mille até o fim da produção, em 2013.
Nissan Versa/V-Drive
Inicialmente importado do México, o sedã compacto Nissan Versa virou nacional em 2014. Foi neste ano que o modelo foi nacionalizado, com produção na fábrica de Resende (RJ).
Em agosto de 2020, como parte da estratégia de lançamento da nova geração do Versa – novamente importado do México – a Nissan optou por rebatizar o carro brasileiro como Versa V-Drive. Desta forma, o três volumes feito na fábrica fluminense virou opção mais acessível ao carro importado.
O arranjo, porém, não foi bem aceito pelo público. Cerca de um ano depois a Nissan optou por descontinuar o modelo. Abrindo espaço para o aumento na produção do SUV Kicks.
Mitsubishi ASX/Outlander Sport
Tratava-se apenas de uma reestilização visual. Mas a representação da Mitsubishi no Brasil decidiu no ano passado que o ASX com a cara atualizada passaria a se chamar Outlander Sport.
O nome, aliás, sempre foi utilizado pelo SUV nos Estados Unidos. Mas no mercado automotivo brasileiro, a mudança serviu durante um curto período para posicionar o “novo” Outlander Sport como uma opção mais cara ao “antigo” ASX.
Por fim, a Mitsubishi optou por descartar de vez o nome ASX, com o seu utilitário esportivo passando a se chamar apenas Outlander Sport.
O modelo é oferecido atualmente em duas versões (HPE 2WD e HPE AWD), que custam respectivamente R$ 168.381 e R$ 175.612. Ambas usam o mesmo motor 2.0 de 170 cv e o câmbio automático CVT. As diferenças ficam por conta da presença ou não da tração integral.