Atualmente, questões ambientais são recorrentes nos meios de comunicação em massa, mas, infelizmente, na maioria das vezes, não recebem a atenção devida.
O carro, como se sabe, é um dos agentes mais poluentes que existem — ainda mais com a tamanha frota mundial atual. Em relação a isso, foi aprovada na Câmara de São Paulo a volta da inspeção veicular.
Sobre esse assunto, há diversos componentes que precisam ser explicados para que as pessoas entendam o tamanho da sua importância. No post abaixo, falamos sobre o projeto de lei que prevê a volta da inspeção veicular e se ela realmente é eficiente ou não. Confira!
O projeto de lei que voltou a inspeção veicular
Iniciada em 2010, na prefeitura de Gilberto Kassab, a inspeção veicular tem como objetivo controlar a emissão de poluentes por carros, caminhões e qualquer veículo automotor que circulasse na cidade de São Paulo. A proposta parece, realmente, ser boa. Mas o projeto durou apenas até o primeiro mês de 2014, quando o ex-prefeito Fernando Haddad decretou o fim da inspeção.
Entretanto, em agosto de 2017, o presidente da Câmara da capital paulista, em meio a vários protestos relacionados a poluição dos ônibus da cidade, sugeriu que a tal inspeção veicular de São Paulo voltasse para o cotidiano da população. Afinal, carros particulares poluem tanto ou até mais do que os coletivos urbanos.
O Projeto de Lei 300/2017, além da inspeção veicular, também prevê uma multa um tanto quanto salgada para quem ousar descumpri-lo: até R$ 5 mil serão cobrados dos proprietários que não se apresentarem para o processo.
Nos casos das motos e dos carros, a multa por descumprimento é de R$ 3,5 mil. O valor é ainda mais salgado para os caminhões e carros que trabalham por aplicativo (Uber, 99, etc.) — R$ 5 mil de multa caso o proprietário não realize a inspeção veicular.
A eficiência da inspeção veicular
“Mas, afinal, essa tal de inspeção veicular é faz diferença mesmo?”. Acredite: sim. Em 2016, a Universidade de São Paulo (USP) publicou um estudo que, por meio de dados, comprovou a eficiência do processo na capital paulista. Para se ter uma ideia: durante o período que a inspeção vigorou, ao menos 559 mortes prematuras foram evitadas.
O ar das grandes cidades é muito poluído, causando diversos males a nossa saúde. As mortes prematuras foram evitadas justamente por causa do maior controle na emissão dos poluentes pelos veículos.
Automóveis velhos, por exemplo, são máquinas de emitir poluição. Por essas e outras que essa manutenção de carro da inspeção acaba se fazendo necessária.
No total, calculou-se uma economia de cerca de US$ 79 milhões — o que, na cotação média de dezembro de 2017, gira em torno de R$ 256 milhões — aos cofres públicos. Pelo visto, a inspeção veicular pode implicar em uma grande economia financeira.
Ademais a tudo isso, o controle da emissão de poluentes propiciado pela inspeção representou uma hipotética retirada de 1,4 milhão de automóveis e motos de circulação — de fato, não foram retirados tantos veículos das ruas, mas, por causa do controle em relação aos seus poluentes, é como se tivessem retirado esse montante de carros e motos da cidade de São Paulo.
A volta da inspeção veicular é boa?
Nos dias de hoje, é extremamente necessário que controlemos a nossa emissão de gases poluentes. Não só em relação ao transporte — privado ou coletivo — mas a tudo. As questões climáticas estão aí para nos manter em alerta e evitar uma catástrofe — por mais que pareça dramático e exagerado, essa é, apenas, a verdade.
Nesse sentido, a inspeção veicular pode ser, realmente, uma boa ideia para o momento que a cidade de São Paulo vive.
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