Confira os cuidados que devem ser tomados para manter o sistema de direção hidráulica sempre em ordem
Houve um tempo em que a direção hidráulica era um equipamento presente apenas em automóveis de luxo. Mas atualmente este equipamento é praticamente um item básico em qualquer automóvel.
Embora já tenha sido substituída por sistemas de direção elétrica ou eletrohidráulica em boa parte dos automóveis, a direção hidráulica ainda é vista em modelos populares e também nos utilitários e comerciais leves.
Confira o post abaixo e saiba mais sobre como funciona a direção hidráulica e quais são os cuidados necessários para manter o sistema sempre em ordem.
Como funciona a direção hidráulica?
Este é o tipo mais antigo de direção assistida. É composto por uma bomba hidráulica (movimentada pela correia de acessórios do motor) que pressuriza um fluído hidráulico cuja movimentação faz reduzir o peso da direção em manobras.
Além dos sistemas sem variação, que se tornam mais leves a medida que a velocidade do carro aumenta (comum em modelos antigos), existem ainda os sistemas de direção hidráulica progressiva, que conta com um mecanismo que anula esse efeito.
No exterior, o primeiro carro de passeio equipado com o sistema foi Chrysler Imperial, de 1951. Primeiro visto nos carros de luxo, acabou ganhando larga aplicação ao longo dos anos 1950. No Brasil, o equipamento chegou entre os carros nacionais pela primeira vez em 1967, como um opcional no luxuoso Ford Galaxie.
Diferenças entre a direção elétrica e hidráulica
Como dissemos mais acima, a direção hidráulica vem perdendo espaço para sistemas mais atuais de assistência. Um deles é o eletrohidráulico, visto em modelos como o Renault Sandero.
O funcionamento do sistema é bastante semelhante ao da direção hidráulica. A diferença fica por conta do acionamento da bomba do sistema, que é feito por um motor elétrico e não tira a potência do propulsor.
Já a direção elétrica é bem diferente. Consiste em um motor elétrico que é ligado à coluna de direção e opera de acordo com os sinais enviados pelos sensores do sistema. Atua de maneira semelhante e até mais eficiente que nas tecnologias mais antigas, com a vantagem de ser mais leve e dispensar o uso do fluído hidráulico.
Cuidados que ajudam a manter a durabilidade
Por depender de um fluído hidráulico, o controle do nível também deve ser parte integrante da rotina de verificações básicas de um automóvel.
Neste caso, raramente o fabricante recomenda a troca. Mas caso o fluído esteja com nível abaixo do normal é fundamental ir a uma oficina, pois certamente existe algum vazamento no sistema. Esses vazamentos geralmente vem acompanhados de direção pesada e ruídos anormais ao virar a direção.
Algumas práticas contribuem para reduzir o desgaste do sistema. Como evitar girar a direção com o carro parado, dar batente (girar o volante até o fim do curso). Ou evitar escorar a roda em guias.