Revisão de 20 mil km: o que conferir?

O que revisar em um carro com 20.000 km rodados? Apesar das particularidades entre as marcas, confira o que é mais comum

Um dos principais motivos que levam as pessoas a preferir um carro zero-quilômetro a um seminovo é a tranquilidade de não ter que se preocupar com a manutenção, até pelo menos os 10.000 km rodados. 

Para a primeira revisão do carro, as montadoras indicam procurar uma concessionária e deixar o veículo sob a responsabilidade de profissionais especializados naquela marca e modelo. Faça isso, principalmente porque nas primeiras revisões existem descontos e não há gastos com trocas de componentes.

Porém, antes de procurar a concessionária, analise bem a lista de serviços e produtos que serão disponibilizados na revisão e aqueles que você terá que arcar financeiramente. Até os 10.000 km rodados, dificilmente o carro sofre algum desgaste considerável, exceto em casos onde o uso é muito impetuoso no dia a dia. 

Caso não queira realizar as revisões em uma concessionária, não deixe de visitar um mecânico de confiança para consultar o que é necessário fazer no carro ao rodar 10.000 km. 

A primeira revisão é tranquila, mas a segunda, realizada quando o veículo roda mais de 20.000 km, exige alguns cuidados adicionais a serem tomados. Nesse momento, haverá um olhar mais aprofundado sobre a saúde do carro e sua conservação. Por isso, separamos quatro procedimentos que precisam ser conferidos na revisão de 20.000 km. 

1. Cristalização da pintura 

Apesar de não ser obrigatório na revisão de 20.000 km rodados, é importante realizar esse serviço. Isso porque o carro sai da concessionária com uma  camada de verniz para proteger a pintura, depois de um tempo esse tingimento começa a desbotar e ficar opaco. Por isso, para manter o carro sempre bonito e com a pintura brilhante é importante cristalizar a pintura. 

2. Alinhamento e balanceamento

Com o uso constante, a geometria da suspensão começa a sofrer alterações. Por isso, a cada 10.000 km rodados é necessário realizar o alinhamento e balanceamento das rodas. 

Se não fizer o alinhamento e balanceamento existem grandes chances de sofrer com maior consumo de combustível, trepidação ao volante, desgaste prematuro dos pneus e risco de acidentes. 

3. Troca das velas de ignição

Os itens citados acima falam de questões externas e suspensão do carro, porém o condutor também precisa cuidar das partes internas de seu automóvel. Por isso, quando o carro passa dos 20.000 km rodados é importante ver a situação das velas de ignição. Essa recomendação vale pelo aumento no consumo de combustível e pela perda de desempenho do motor causada pela perda de intensidade da faísca. Essa regra pode variar de acordo com o veículo e é interessante consultar o seu Manual do Proprietário.

4. Substituição dos fluidos de freio

Por último, porém não menos importante, temos a troca dos fluídos de freio. Se rodar mais de 20.000 km com seu veículo e não realizar a troca, os fluidos antigos irão oxidar as peças internas do sistema de freio. Sendo assim, comprometendo todos os itens que fazem parte desse conjunto.